Refúgio com Vista para o Futuro

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Mensagem  Selina Wertheimer Dom 21 Abr 2019, 21:25

Ah sim, Izzy.
 
É fácil lembrar o passado, é o exato lugar que eu não quero mais estar.
 
Exatamente porque implica em estar sem você, entende?
 
Embora eu fosse a presidente da ZBZ, o que era realmente um ideal de realização para mim, era meu foco.
 
Era...
 
Mas o que eu fiz para chegar lá.
 
Não torna mais digno.
 
A batalha real começou no momento que eu encontrei redenção.
 
E também você.
 
E Izzy, você pode falar o que for, pode me ver como uma Deusa Grega.
 
Não existe ninguém tão perfeito como você.
 
Entenda.
 
Nunca encontrei ninguém que sequer se comprasse ao tom de seus olhos.
 
É único entende.
 
Alguma mistura genética exótica que somente você tem.
 
E pode ostentar.
 
Mas eu lembro daquela Cassandra.
 
A Cassandra que eu não quero mais ser.
 
Que se controlar, que morria lentamente.
 
Que preferia o pingo sobre os “is” ao detrimento das verdadeiras emoções, as quais somente são capazes de se formar em meio a furacões.
 
Como você, Izzy.
 
Que foi exatamente o que eu precisava para finalmente viver.
 
Finalmente provar o gosto de estar viva.
 
De sentir as emoções, de sentir todos os sentidos a flor da pele.
 
E depois que você vive de verdade.
 
Nunca mais você quer voltar a morrer, entende?
 
É até obvio.
 
Então o período mais conturbado, “errado” e louco da minha vida.
 
É finalmente uma vida.
 
E eu devo isto a você, Izzy.
 
Não importa se sou fugitiva, se somos só eu e você.
 
Eu estou viva, entende?
 
Não existe maior dom nesta vida.
 
Maior dádiva.
 
E poder dívida a vida com você.
 
É mágico.
 
Assim como a neve caindo pela janela de nosso quarto, na nossa casa na Suiça, enquanto enrolamos para levantar.
 
E bom.
 
Estou incomodada.
 
Preocupada.
 
Com medo.
 
Amedrontada.
 
Você sabe disto.
 
Mas por você.
 
Eu vou além disto.
 
Mas você diz que não vamos.
 
Meus olhos claros focam a tela de 29 polegadas sobre a bancada da área de trabalho próxima a varanda e vejo você finalizar o pedido dos vinhos.
 
E então aquela mensagem para Noah.
 
- Isabella...
 
Até esqueço de te chamar por nossos nomes falsos, visto que estou vendo o que está fazendo por mim.
 
E então você explica sobre a carta demissão, e que tinha tudo que precisava para ficar de olho em Megan e nos outros sem mais se expor.
 
Eu suspiro fundo, você fala de ficar em Boston, e eu consinto em positivo, mesmo que você não me veja, você sabe que fiz isto.
 
- Tô te esperando...
 
Digo antes que você saia, e apenas me ergo da cadeira giratória e caminho a passos lentos pelo apartamento, enquanto levo a mão a nuca, coçando a mesma de leve.
 
Não uso a peruca de cabelos negros, visto que estou protegida naquele Hotel em Boston, os cabelos estão soltos, caídos pelos ombros e costas, e uso ainda a camisola a qual dormi, o clima ameno de Boston me deixa mais a vontade, eu não gosto de tanto frio.
 
A camisola é negra, sempre minha cor favorita, sem qualquer detalhe, apenas solta ao corpo, indo até os pés, eu paro em frente a varanda, e encaro a bela vista do local.
 
Nem sei quanto tempo fico ali, apenas escuto o som da fechadura eletrônica da porta ser acionada, e de imediato meus olhos vão a câmera que instalei que age como um olho magico, vejo que é Izzy e apenas dou um leve sorriso, enquanto caminho na direção da porta para recebe-la.
Você entra ja retirando a peruca e falando daquele jeito, eu abro ainda mais o sorriso e caminho na sua direção, estendendo a mão e pegando a peruca da sua mão antes que você colocasse ela sobre a  bolsa, olho a mesma de canto de olhos.
e sem demora, deixo o braço que segura a peruca cair ao lado do corpo, e a outra mão livre buscar seu rosto, a mão encaixa com perfeição a seu delicado rosto, Izzy, os dedos deslizaram pela bochecha e maxilar e eu apenas te puxo pra mim, selando demoradamente os lábios aos seus, sussurro.

- Vou sempre preferir morena....

digo como se nem tivesse ouvido o que você disse.

Mas você sabe que eu ouvi.
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Mensagem  Louis Moreau Seg 22 Abr 2019, 12:32

As vezes me pego pensando em como você estaria, se não tivesse se envolvido comigo.

Será que estaria bem? Será que a seita não teria atacado você?

E se eu sou culpada por estarmos em fuga?

Esse pensamento sempre vem a minha mente quando deito a cabeça no travesseiro.

É impossível não sentir uma dose de culpa, mesmo que ela esteja fundada no "se".

Afinal eu amo você... E quero sempre o melhor para você.

Eu sei de tudo isso, e já ouvi tudo o que você me disse... Mas quando te vejo assim, preocupada.

Aflita.

Além de ler a saudade que você tem da sua família em seus olhos... É meio impossível não sentir culpa.

Eu sei que você está feliz.

Mas... Eu queria você completa, sabe?

É bobeira minha, eu sei... Mas... Eu queria te dar toda felicidade possível.

É melhor deixar isso pra lá, acho que nem sentido estou fazendo mais.

Por um sorriso seu, eu moveria o mundo.

Eu digo que e mando aquela mensagem.

E meu sorriso se abre quando ouço você falar meu nome.

É como música pra mim.

- Assim você me arrepia... Estou a caminho, amor... - Sussurro, arteira, mandando a mensagem.

E então passo a fazer todos aqueles procedimentos.

Ter todo aquele cuidado para me aproximar de você sem causar perigo algum.

Sem levantar suspeita.

O mais camuflado.

E dissimulado possível.

Então logo chego ao quarto de hotel.

Uso o cartão para abrir.

Cartão este que você havia mudado a aparência. Ele tinha os dizeres da biblioteca municipal, e não do hotel.

Todo cuidado era pouco, não é?

Você então se aproxima de mim, apanha minha peruca, antes que eu a coloque sobre o móvel.

O jeito que você a olha me faz arquear a sobrancelha, com um sorriso que teima em deixar meus lábios.

Então você leva a mão até meu rosto.

E eu quase ronrono ao seu toque.

Chego a suspirar de leve e meus olhos se semicerram levemente.

Sem hesitar você avança e toma meus lábios, sussurrando aquilo.

E isso faz com que eu abra um sorriso mais largo em meio ao seu beijo.

Aquele sorriso moleca.

Tão meu.

E tão seu, já que só você tirava sorrisos assim de mim.

- Acho bom, Srta. Cassandra... Se você se assanhar com alguma loira vai se ver comigo... - Respondo sem deixar de sorrir.

E mordisco levemente seu lábio inferior.

Aproveitando que estou quase da sua altura, graças aos saltos, não preciso ficar me esticando tanto.

Envolvo sua cintura com ambos os braços.

Sentindo a delicadeza do tecido.

E, ainda mais delicada e perfeita, sua pele contra o tecido negro.

Roço meu rosto ao seu, respirando fundo.

Que saudade do seu perfume, Cassie!

Beijo seu rosto e me volto aos seus lábios, os buscando carinhosamente.

Os sugando como se não os tivesse há anos, afinal os movimentos eram carinhosos, mas intensos.

Envolviam sua pele como se a quisesse só pra mim.

Chego a roçar o nariz contra sua bochecha, em uma carícia suave.

Conforme arranho de levinho sua cintura, por cima da roupa mesmo.

Finalmente encosto a testa a sua a respiro fundo, buscando fôlego.

- Se ficasse mais um dia sem você... Só mais um dia... Seria eu a precisar de atendimento médico... - Sussurro, deixando meus lábios acariciarem os seus enquanto eu falo.
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Mensagem  Selina Wertheimer Dom 28 Abr 2019, 18:35

Eu estaria.

Morta.

Como estava todos os dias de minha vida antes de você, Izzy.

E não acredito que você não saiba disto, que ainda se pergunta se seria algo diferente disto.

E sim.


Eu tenho saudade de minha família.

Mas isto não vai durar para sempre.


Um dia vamos entrar pela porta da casa de minha família de mãos dadas.

Sem medo, ou vergonha.

Eu sei que este dia chegará, e acomodo a dor e a saudade nisto.

E sei que um dia eles vão entender esta ausência, eles vão ver meu sorriso e vão saber que estou exatamente onde preciso estar.

E se não for assim, Izzy.

Vamos enfrentar isto também.


Juntas.

Mas voltando a nossa vida.

Meio.

Louca.

Você fala daquele jeito, diz que está a caminho e meu sorriso só se amplia mais.

Não demoro a ouvir o som da porta se abrindo.

Você usa o cartão que eu personalizei exatamente para ninguém saber a que lugar ele realmente pertence.
Me aproximo e logo apanho sua peruca, te olhando nos olhos, e vendo a forma como você sorri, minha mão se estende a seu rosto, e vejo como você fica manhosa naquele toque, me fazendo aproximar mais o rosto com cuidado.

E finalmente recosto os lábios aos seus, te beijando sem pressa alguma, matando aquela saudade, e ao mesmo tempo a agonia e preocupação, a cada momento que você sai daquele quarto.

Sinto você sorrir em meio ao beijo, seus lábios fazendo cocegas aos meus, e mordisco seu inferior de leve.

E então você responde daquele modo, me fazendo rir baixo, eu sussurro.

- Até ontem nem sabia que era lésbica, agora sou uma pervertida atrás de uma loura?

Dou uma risada mais alta, sacudindo a cabeça em negativo.

- Maluca...

Sinto você mordiscar meu lábio inferior, e logo tomar minha cintura, sentindo a delicadeza do tecido da camisola, a qual eu não fiz questão de tirar desde que acordei.

Sinto você roçar o rosto ao meu, e fecho lentamente os olhos, sentindo cada caricia, a forma como seus lábios tomam meu rosto, e me fazem suspirar.

Logo você começa outro beijo, sugando meus lábios, me fazendo suspirar contra os seus, deixo as mãos tocarem seu pescoço, sentindo os fios morenos a meus dedos, mergulhando as mãos ali, e puxando mais seu rosto ao meu, prolongando aquele beijo, enroscando a língua a sua, e colando lentamente o corpo ao seu, a fazendo até recuar um pouco com os corpos unidos.

Sinto você recostar a testa a minha, a mantendo os olhos fechados, a respiração alterada, você pode sentir o coração batendo mais forte contra o peito recostado ao seu, escuto o que você diz e dou uma risada baixa.

- Agora você está aqui, e vamos resolver tudo....

Deslizo uma das mãos a seus cabelos, puxando-os para suas costas, deixando a cascar negra cair por ali, e acariciando os mesmos enquanto faço isto, ainda sem tirar a testa da sua, murmuro.

- Megan logo vai acordar, vai ficar tudo bem sei disto. E ela não está sozinha, Chris a visita quase todos os dias, ele realmente gosta da sua irmã...

Ergo o rosto, apenas para deixar os lábios recostarem a sua testa, beijando demoradamente ali, e deixando a mão tomar sua nuca agora, apertando de leve.

- Vai ficar tudo bem, eusei que tá parecendo uma loucura, mas eu acho que de algum modo, estamos tendo pequenas vitorias, mesmo que a gente pareça não enxergar elas, em meio a tudo sito, Valentina está se recuperando, logo vai estar bem...
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Mensagem  Louis Moreau Seg 29 Abr 2019, 16:24

Amor da minha vida, veja bem... É impossível que eu não continue me questionando assim, entende?

Eu não acho que você estaria melhor sem mim.

Sério, longe de mim pensar isso!

Eu sei que sou foda.

E o quanto te faço feliz.

E o quanto eu satisfaço você...

Modéstia parte, claro.

Mas isso pra mim não basta.

Eu quero que você vá além de um relacionamento que te faça sentir viva.

Eu quero você plena.

Com sua família a sua disposição.

Com seus amigos a mão.

Podendo ir ao cinema sem ter que usar disfarce.

Ou ter a paranoia de olhar o tempo inteiro câmeras de segurança.

Você entende isso?

Eu sonho com esse dia, amor.

Em que vamos chegar naquela mansão da sua família, em Creta, que você tanto fala.

Sentindo o cheiro da maresia.

Aliás, eu não sei se posso pisar lá... Lá é só para deuses, não é?

Eu sou uma mundana que, quem sabe um dia, poderá pisar no Olimpo.

Mas eu me pego imaginando, com um sorriso bobo nos lábios.

Sua família sem saber como reagir ao te ver.

Viva.

Linda.

E depois... Como vão reagir a mim?

Tenho medo do preconceito.

Sempre tive.

Sempre terei.

Mas... Eu quero você plena e, para isso, eu encaro qualquer um.

Mesmo que seja uma sogra preconceituosa, se for o caso.

Você toma minha peruca daquele modo e eu abro um sorriso, conforme tiro os óculos escuros a seguir e os deixo sobre o móvel ao lado.

Meus olhos, sem lentes, buscam os seus, já que eu estava de óculos escuros... Ousei em deixá-los livres para você.

Você então se aproxima e me beija, enquanto eu abro um sorriso em meio ao beijo, lançando sua cintura carinhosamente.

Eu respondo e você ri daquele jeito delicioso.

Eu mantenho meu sorriso, sussurrando em resposta, deixando meus lábios sempre roçarem-se aos seus.

- Sou maluca sim... Sou ciumenta. Ciumenta e completamente maluca por você...

Roço o rosto ao seu, sentindo o tecido delicado aos meus dedos.

Me roçando como uma gata faria ao encontrar sua tão amada dona.

Beijo seu rosto.

Sinto seu cheiro.

Seu gosto.

E me sinto em casa.

Em paz.

Então é minha vez de tomar seus lábios.

Os sugando carinhosamente.

Mordiscando de leve.

Deixo minha língua matar a saudade da sua, naquele beijo longo.

Profundo.

Você então procura meus cabelos.

Os tomando para você.

Fazendo os grampos que o prendiam saltarem diante dos seus dedos.

Meus cabelos despencam em uma cascata negras as minhas costas.

Naquele to tão escuro e sempre carregado de brilho.

Chego a me encolher um pouco quando você me segura assim.

Minha pele se arrepia toda.

Conforme eu suspiro e encosto a testa na sua, buscando fôlego.

Te ouvindo dizer que a gente resolveria tudo agora.

Falava sobre Megan.

Sobre Chris sempre visitá-la.

E beija minha testa, conforme tomava minha nuca, a apertando.

Pequenas vitórias, não é?

Eu ergo o olhar e abro um sorriso para você, Cassie.

E não digo nada.

Só levo as mãos a minha camisa e passo a abrir-la lentamente.

Sem tirar os olhos dos seus.

- Megan vai ficar bem... - Respondo, baixinho, conforme ia abrindo lentamente a camisa.

Finalmente a puxo para fora da calça, e a deixo cair pelos meus braços, deixando cair aos meus pés.

Revelando a delicada peça de renda preta que cobria meus seios.

Te provocando? Imagina.

- Chris realmente parece ser diferente... Eu nunca gostei muito dele, mas... Um cara aguentar o que ele está aguentando diz algo diferente. Mesmo que ele seja um cara... - O sorriso se abre mais, conforme toco o botão da calça social e com a mesma lentidão o abro pouco a pouco.

Descendo o zíper e descendo a calça descer por minhas pernas, pisando para o lado para me livrar dela, já que ela era bem mais larga que meu corpo.

Disfarce, não é?

A delicada calcinha completava o conjunto delicado de lingerie.

Os saltos altos? Eu nem tiro.

- Pequenas vitórias... - Sussurro, baixando meus olhos para meu corpo, deixando as unhas sem esmalte arranharem a pele delicada do meu abdômen.

Sem esmalte! Argh!

- E Valentina bem. Tudo isso é lindo... E é como se nossas vidas estivessem entrando nos eixos depois de toda loucura. Ainda que bem aos poucos.... Mas sabe o que eu quero? - Subo a mão, deixando meus dedos passarem delicadamente sobre meu seio, ajeitando distraidamente a alça do sutiã - Fazer amor com você, na sua cama, na Grécia... Deixar aquele seu casarão todo acordado com nossos gemidos. Mas pode ser depois.... - Abro mais o sorriso arteiro - Por enquanto... Você me deve um banho, grega... - Arqueio a sobrancelha, rindo levemente.






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Mensagem  Selina Wertheimer Qua 01 maio 2019, 11:39

Porque você é uma teimosa, Izzy.
 

Por isto fica se questionando.
 

Não sabemos nem se o mundo não vai acabar amanhã.
 

Apenas.
 

Esqueça.
 

Busque a felicidade, não importa se completa.
 

Não importa se perfeita.
 

Se com a minha família.
 

Se com todos nos aceitando.
 

Se com o mundo sorrindo para nós.
 

Apenas a felicidade.
 

Aquela que não te faz ter medo do futuro.
 

Do fim do mundo.
 

Porque. Não importa.
 

Nestes meses que vivi com você, vivi todas as vidas possíveis.
 

Encontrei a felicidade, sem me perguntar do que ela era feita.
 

Encontrei a felicidade, pura e simplesmente.
 

Sem saber exatamente se ela é um sentimento.
 

Se ela é aquele sorriso que você me dá quando acorda.
 

Se ela é aquele momento que vemos série juntas e comemos pipocas e esquecemos todo o resto.
 

Sem saber se ela é tudo que não me faz ter medo, ou receios.
 

E é só isto que quero que você encontre.
 

E quando para de ter receios.
 

Ou pensar em como podia ser melhor.
 

Saberá que não existe nada melhor no mundo.
 

Por isto tomo sua nuca e te olho como só você existisse no mundo.
 

Vendo como você sorri, tirando os olhos escuros e revelando os belos olhos para mim.
 

E eu não resisto, apenas aproximo o rosto do seu e te beijo, deixando você enlaçar minha cintura, e falar de modo abafado em meio a nosso beijo, me fazendo rir baixo sem soltar seus lábios.
 

Adoramos conversar assim.
 

Você diz que é ciumenta e eu dou uma risada mais alta, sem descolar os lábios, voltando a te beijar quando paro de rir.
Logo sinto você roçar o rosto ao meu, meus olhos ainda ficam fechados, somente me focando em todos os meus sentidos que você toma naqueles gestos, beijando meu rosto, até finalmente voltar a tomar meus lábios.
 

Eu suspiro e tombo de leve o rosto, deixando o beijo se prolongar ao passo que se intensifica, e a língua enrosca na sua.
 

Minhas mãos logo vão a seus cabelos, soltando-os de modo a livra-los dos grampos, deixando os mesmos caírem ao chão, próximos aos meus pés descalços, deixando a cascata negra cair a suas costas, acariciando os mesmos enquanto nos perdemos naquele beijo.
 

As mãos então vão a sua nuca, segurando os fios negros aos nós dos dedos, enquanto finalmente deslizo os lábios parando o beijo, mas sem desencostá-los, e conversamos assim.
 

Mas finalmente largo sua boca, deixando os lábios a sua testa, e dizendo que vamos resolver tudo.
 

E vamos.
 

Você abre os olhos e encontra meus olhos aos seus, e assim que sorri, eu sorrio de volta.
 

É impossível não fazê-lo, deixando que você coloque os braços entre nossos corpos, e passe a abrir os botões de sua camisa.
 

Eu mantenho os olhos aos seus, e até poderia te ajudar a retirar a camisa, mas não o faço.
 

Porque sei o quanto você gosta de se despir em minha frente, sei que você gosta de deslizar as mãos pela sua roupa e pelo próprio corpo me provocando.
 

E eu apenas sigo seus movimentos.
 

Obedeço meus desejos.
 

Me deixo ir pelos meus instintos, assistindo a roupa deslizar pelas suas curvas perfeitas.
 

E caírem ao chão, ao lado das fivelas que me atrapalhavam de ver seus cabelos livres.
 

E ve-la sem roupas é te ver livre também.
 

Você fala de Chris.
 

Eu to ouvindo, juro.
 

Eu jamais não te ouviria.
 

Mesmo que meu cérebro de pane quando você se move daquele jeito.
 

Mesmos que meus olhos se percam nos desenhos da renda da lingerie.
 

Eu to aqui, Izzy.
 

Você logo passa a se livrar da calça, e meus olhos descem.
 

Atrevidos.
 

Pecadores.
 

E eu somente sigo o desenho de seu quadril com eles, a forma como a calça desliza as coxas, pernas.
 

Você é perfeita, Izzy.
 

E você sabe.
 

 

Você fala em pequenas vitorias, e eu não escuto, encarando seus dedos arrancando sua própria pele.
 

Mas logo fala de Valentina, e eu ergo os olhos aos seus, ouvindo o que você diz.
 

Você fala então do que você quer....fala da Grecia, o que me faz sorrir.
 

E me cobra um banho.
 

- Um banho grego?....
 

Pergunto em tom de desafio, arqueando a sobrancelha, enquanto volto a me aproximar de você de leve, estendo a mão espalmando ela a seu colo, logo acima da marca que seus seios fazem unidos ao sutiã, e logo deixo a mão descer de leve, os dedos deslizam entre os seios, passam ao abdômen, mas logo minha mão busca a sua, entrelaço os dedos e passo a te levar na direção do banheiro.
 

Deixando suas roupas para trás, jogadas a sala.
 

Os sistemas de monitoramento operando.
 

Toda a paranoia, o disfarce, ou qualquer medo que pudesse surgir.

 

É isto Izzy, este pequeno pedaço do dia.

 

Este banho.

 

Ou esta forma que meus lábios buscam os seus.

Felicidade.
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