Festa de Boas Vindas

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Mensagem  Charlie Andess Sex 22 maio 2020, 11:35

Sim era a primeira grande festa em Duxhill de vocês. ZBZ e Omega haviam combinado de dar uma festa de boas vindas aos calouros. E seria fora da Universidade, afinal vocês são jovens e só se vive uma vez. Dylan odiava as festas dentro de Duxhill, tudo era proibido, por isto passou a tarde comprando coisas com Charlie, ou melhor Charlie comprava e organizava tudo enquanto Dylan falava no celular com os Omegas e outras pessoas. Além de claro, providenciar a bebida, que agradaria a todos.

Dylan era famoso pelas melhores festas, e com os pais de Charlie fora, o lugar seria a mansão da garota. Charlie concordou, talvez um pouco a contra gosto. Mas enfim.

O que Dylan pedia que a garota não fazia? Ele tinha o dom magico de conseguir o que queria de Charlie.

Ai ai, o amor.

Por volta das 21 era o inicio da festa, os calouros tinham sido avisados pelas abelhas do evento e receberiam no celular o endereço e mapa. Embora a mansão ficava em uma área mais nobre e isolada de Cambridge, o que conferiria privacidade e poderiam deixar o som alto até o fim.

Não havia uma super decoração ou uma mega produção. Era só uma festa de universitários.

Charlie já estava arrumada as 20, conferiu toda a lista de porcarias que Dylan queria na festa, e também verificou os seguranças que havia colocado na porta de casa.

Por mais que seja uma festa para jovens, ela e Dylan seriam responsáveis de certo modo e ela não se descuidaria por isto.

Charlie estava na área da piscina, onde seria o foco da festa, e falava ao celular, enquanto já estava arrumada. Um vestido esporte da Polo de cor rosa, sempre homenageando a ZBZ, a presidente parecia sempre se vestir para tal. Os cabelos estavam presos em uma delicada trança enraizada e caiam pelos ombros e leves mechas que fugiram da trança, quase não usava maquiagem, o que ressaltava ainda mais os traços delicados do rosto. Os olhos ficavam ainda mais reluzentes ao brilho da lua e ela estava encantadora.
De um jeito único, era assim que Charlie sempre foi, a diferença é que ela sorria mais antes, agora parecia ter perdido a capacidade. Aos pés usava confortáveis tênis da mesma marca. Caminhava em torno da piscina, enquanto os olhos claros encaravam o celular.
Era quando ele tocava, ela atendia de modo agitado.
 
- Natasha...eu...
 
 
A garota desligava na cara de Charlie, e ela suspirava fundo abaixando a cabeça e fechando os olhos com força.

Faltavam apenas 15 minutos para começa a festa, e Charlie simplesmente tinha a cabeça em outro lugar.

Mas bem vindos a mansão da presidente, uma das casas mais caras de Duxhill, nem preciso dizer que a casa toda não estará aberta ao divertimento, o quarto de Charlie e dos pais estão devidamente trancados, mas tem outros 8 a disposição.
Assim como a grande sala de estar, a área da piscina, jardim, varanda, a bela vista para a floresta próxima.
E claro, nossa adorada presidente para recepciona-los.

Vamos ver quem é pontual.

Dylan?

Puff. Vai chegar atrasado e provavelmente já bêbado.

Roupa

Charlie

Mansão

Sala

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Suite
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Mensagem  Paige Moreau Sex 22 maio 2020, 11:54

Quem vai conseguir chegar no horário?
 
Eu que não.
 
Embora eu seja sempre pontual, eu jamais me atrasaria a um compromisso, mas é a droga de uma festa de universidade. E bom. Eu passei a tarde fora, talvez as pessoas pensem, Paige foi comprar roupas fúteis e saias colegiais que combinam com a falta de conteúdo dela, como Louis gosta de estampar em cartazes por aí.
Mas na realidade eu passei a tarde buscando emprego. Irônico, não?
Mas ninguém precisa saber, a não ser Madd, minha melhor amiga, que sabe de tudo, e eu não sei porque conto tudo para ela, porque gosto dela, mas enfim, ela é o mais perto de uma irmã que tenho. Visto que Louis é um acidente genético, e nós nascemos para nos odiar.
Mas é ódio mesmo, não é aquele negócio amor e ódio, tapa de amor não doi.
Ódio puro.
Enfim.
O La Voiture Noire para na rua da mansão, e eu fico ali mais um tempo pensando em até quando vou manter aquele Bugatti, papai pagou uma fortuna nele, ele é perfeito, é francês, e ostenta a fortuna Moreau, mas é assim.
Perto das mãos, longe do coração frio do meu pai.
Que faz questão de me avisar que meu cronometro está ligado, e logo este Bugatti pode ir embora junto com o sonho de estudar em Duxhill e me tornar a melhor advogada que a Duncan já teve.
E bom, ninguém quis me dar emprego, provavelmente porque não tenho experiencia, ou talvez seja o Bugatti, a saia colegial, o jeito esnobe, o nariz empinado.
Enfim.
Fato é que trabalhar na empresa do papai sempre foi fácil, quando vovo era vivo mais fácil ainda. Agora conseguir um emprego nesta SELVA, chamada universidade é quase impossível.
Parece que todos os empregos são destinados a bolsistas, alguns até rem da minha cara quando entrego meu currículo.
O que diabos uma francesa que estudou piano na melhor escola da França quer numa biblioteca?
Bom. Foi o mais promissor, ela ficou de me dar a resposta amanhã.
Posso me enfiar na biblioteca meio período, não atrapalha meus estudos, nem meu disfarce, teria uma vida dupla.
É fácil para mim.
Ao menos teria uma vida, porque se depender do chefe Moreau, só Louis pode ter uma.
 
Suspiro fundo, enquanto abro o espelho do carro, checando a maquiagem, fico me encarando de canto de olhos, e logo fecho o espelho com força.
Apertando o celular na mão, porque aquela maldita bibliotecária não me liga...embora ela só vai ligar amanhã.
LIGA HOJE!
- Zut....
 
Deu um soco no volante do carro, depois acaricio ele, porque nem sei por quanto tempo ainda vou te-lo.
 
Ok, suspiro fundo, e acho que vou ficar mais um tempo no carro, talvez o resto da vida.
 
Mando então uma mensagem de texto para Madd.
 
“Com certeza amanhã já estou empregada, te vejo na festa. je t'aime.”
 
Chego a rir do quanto sou idiota mandando esta mensagem, sem nem saber o que me espera amanhã.
 
Mas pensamento positivo é uma dádiva que eu não tenho.
 
Ajeito de leve o vestido ao corpo, e apenas acomodo a cabeça ao encosto do carro, ficando oculta pelo mesmo, que quase se perde na escuridão, se não fosse os detalhes no design, eu poderia realmente ficar ali sem ninguém notar.
 
E posso olhar todos que chegam, e evitar a todo custo cruzar com Louis, porque esqueci a serra elétrica em casa hoje.



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Mensagem  Louis Moreau Sex 22 maio 2020, 15:39

Brigas entre casais. Intrigas. Festas. Eu amo a vida universitária, sério. Estou muito feliz. Aliás, isso me lembra de sondar os lugares que oferecem vagas de estágio por perto, para sabotar minha doce irmã. Só isso me faria mais feliz. De qualquer modo, cá estou, na festa da deliciosa Charlie. Ela se veste mal, fato, mas tem namorado e é linda, isso a faz subir diversas casas em meu conceito. Chego quinze minutos antes do horário marcado e, felizmente, sou o primeiro a chegar. Que ótimo. Espero que nossa anfitriã esteja sozinha.  Juro que não foi intencional eu ter chego tão cedo, afinal quinze minutos não são nada, não é? Estaciono meu brutal Lykan HyperSport no local que era designado pelos seguranças. Você pode ter um Bugatti, irmãzinha, um carro francês e realmente lindo... Mas eu tenho o superesportivo mais caro e luxuoso do mundo. Um presente do nosso pai, claro. Poderia vir com o DB5, mas... Cada ocasião pede um carro diferente. São como roupas, entende? E o Lykan vermelho Marlboro, com costuras do banco de couro negro feitas em fio de ouro, hologramas nos instrumentos e faróis de led com diamante, era ideal para o momento. Ao longe, em um sedã popular, dois seguranças ficariam de olho no carro, afinal eu não confiaria aquele carro a seguranças de festas. Ele tinha segurança própria, discreta, mas própria. Dou meu nome na entrada e, ao entrar, peço para que não incomodem a anfitriã anunciando minha chegada, que um deles poderia me levar até ela. Assim posso olhar calmamente a casa e absorver um pouco da essência de Charlie e sua família. A olhos atentos, a decoração de uma casa pode dizer muito sobre seus habitantes e os ricos não são exceção, mesmo que contratem decoradores.

Tão logo me indicam que você está na piscina, eu caminho em passos lentos na sua direção, Charlie. Primeiro porque, bem, te ver aflita naquela ligação, ainda que eu sequer a ouça, é um bom sinal. Segundo porque, céus, você é linda, mas se veste muito, muito mal. Já eu, bem... Estou de terno. Eu sempre uso terno. Um homem não é nada sem um terno, aprendam isso. É um discreto Giorgio Armani inteiramente preto, com colete e gravata também na mesma cor. Além disso, sapatos Gucci. Nada feito a mão, hoje não, afinal, estamos casuais, certo? Em meu punho, um Cyrus Klepcys, relógio que era um "brinde" para quem pagava pelo Lykan, com pulseira de couro, titânio e diamantes. Discreto, mas... Para um bom conhecedor, era um relógio de trezentos mil dólares. Eu sou o garoto propaganda Moreau, tenho que me vestir bem, certo? Sem produzir um ruído sequer, afinal sapatos de solado de couro são bem discretos, eu simplesmente falo as suas costas, Charlie, em tom grave e, claro, com o característico sotaque francês da família - Boa noite, Charlotte... Perdão, acho que cheguei mais cedo do que pretendia. Eu sou Louis, irmão da Paige... Está tudo bem? Você parece meio chateada... - Sim, eu sou assim. Bote rápido e certeiro. Só não facilita demais, Charlie... Me ajuda aqui, ok? Quero brincar com minha presa por algum tempo antes de devorá-la. Educadamente estendo o presente que trouxe para você. Uma garrafa de vinho, Leroy Chambertin, de 1986. Não era dos vinhos mais caros, tão pouco dos mais baratos... Mas era francês e, claro, era considerado um dos melhores do mundo. Enquanto estendo a garrafa eu mantenho um leve sorriso amigável - Desculpe, estou sendo intrometido? Não quero incomodar...

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Mensagem  Charlie Andess Sex 22 maio 2020, 16:56

De fato, uma casa, fotos sobre o aparador de mármore puro, tudo isto diz muito sobre a família Andess. Os quadros retratam que Charlie é filha única, que a garota puxou a beleza da mãe, e o tom sério do pai. Retratam algumas fases de Charlie, e denotam excelência em todas elas, desde ganhar as Olimpíadas de matemática até prêmios como presidente do Gremio Estudantil. E em todas as fotos, até algumas recentes, Charlie está vestida de modo impecável, algo que combina com o tom sério que ela mantém.
 
Bem diferente das roupas de agora, mas quem vai criticar é a presidente da ZBZ. Obvio que o segurança acata o que Louis pede e logo leva Louis até a garota, mas se atrever a se aproximar, apenas fica a distancia olhando o rapaz se aproximar da pequena Charlie, pequena porque ele é segurança da casa há anos, viu aquela menina crescer.
 
Não é novidade que a família Andess é sócia da Duncan, e mesmo não levando o nome na fusão da antiga Andess, levou as ações majoritárias e isto bastou para Peter que preferiu manter o nome que tinha maior prestigio no mercado. Para que mexer em time que está ganhando?
 
Assim que Louis chega pode ver uma Charlie aflita a beira da piscina, você não consegue ouvir, pois ela mal pode falar, era nítido que desligavam na cara dela.
 
Uma briga com Dylan?
 
Algo pior?
 
Tem a ver com o que aconteceu na ZBZ?
 
Charlie está de costas para quem vem da casa, e por tal Louis consegue ver em detalhes o vestido da menina, é simples, de marca, mas não denota o que Charlie transpira, é estranho mas a roupa parece não se encaixar nela, e isto incomoda e não somente a você Louis.
 
Será que é de propósito?
 
Você se aproxima, até pode sentir o perfume dela, o cheiro de shampoo aos cabelos quando ela fez a trança com eles ainda molhados
 
E Charlie é absolutamente linda, uma beleza regada a classe, e um jeito sério que não deixa brechas.
É como se fosse inatingível, ou estivesse longo, como os Deuses do Olimpo olhando os mortais na terra.
Mesmo usando vestido esportivo e tênis.
 
Talvez a preocupação, seu jeito furtivo, talvez a forma como você arma a situação, Louis. Ou a aflição, ela não te ouviu, por isto quando você falou, Charlie deu um leve sobre salto com o corpo, e recuou para o lado, mas conseguiu equilibrar o corpo para não cair na piscina. Ela ergueu o rosto e deixou os olhos encontrarem o dono da voz grave, o sotaque forte, e logo arqueou a sobrancelha, você se apresentava, pedia desculpas, e falava, e Charlie mal parecia ouvir.
 
Ela parecia em transe, até despertar. Quando você falava sobre ela estar “chateada”. Ela desviava os olhos a porta da casa, e depois o voltava a você. Era quando você pedia desculpas de novo e dizia que não queria incomodar.
 
Charlie parecia ponderar, escolher as palavras, ou talvez esconder alguma coisa, até que finalmente ela estendeu ambas as mãos apanhando a garrafa.
 
- Bem vindo, Louis...
 
Charlie logo caminhava na direção de uma das mesas, deixando o vinho a mesma, obvio que algum empregado viria recolher.
 
- Agradeço o presente, e sinto muito se pareci chateada, coisas do dia a dia.....
 
Ela não mente e nem fala a verdade.
Nada a se preocupar, Louis, pode voltar para sua vida perfeita, aliás todos podem voltar.
 
Quem se importa com uma ligação, com Natasha ou o raio que o parta?
 
Será que você consegue ler minha mente quando me olha assim?
 
Penso que posso começar a estar ficando paranoica e achar que as pessoas leem minha mente, quando o pobre coitado só está sendo gentil.
 
- Eu fico feliz que a ZBZ e a Omega possam receber os Moreau, caso eu possa fazer alguma coisa por vocês, podem contar comigo...
 
Claro, Charlie é uma ótima anfitriã, e ela fala tudo isto sempre em tom sério, ponderado.
 
Um robô.
 
Não que ela esconda os sentimentos, é como se ela não tivesse o que mostrar, entende Louis?
 
Um robô.
 
Que se veste mal, diga-se de passagem.
 
- Se quiser posso pedir que sirvam o vinho....
 
Digo enquanto aponto a garrafa que você trouxe, porque eu não bebo Louis, eu quero dizer, eu nunca mais vou beber na vida, e caso você não leia mentes.
 
Este segredo vai pro tumulo.
 
E muitos outros mais.
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Mensagem  Nathaniel Bennett Sex 22 maio 2020, 18:59

Serei um dos últimos a chegar, certeza. Por quê? Bom, porque Christine não quer facilitar minha vida, por isso. Eu já troquei o termostato dela e, pelo menos, o aquecimento já não é mais um problema. Mas ela quer colaborar? Não. Provavelmente tem alguma sujeira no carburador e ela não quer pegar de jeito nenhum. É frustante, sério. Perco um bom tempo enfiado embaixo do capô dela, até finalmente desistir. Bato o capô com força, a xingo, perpetuando nossa relação de amor e ódio, conforme subo para a Omega para tomar banho, levando comigo, em uma das mãos, um punhado de sabão em pasta, para tirar aquela graxa das mãos.

Ao sair do banho, ligo para ela e passo também um bom tempo no telefone. É impossível não ter todo mal humor, por conta do carro, indo por ralo abaixo ao ouvir sua voz. Com o ânimo renovado, finalmente me visto. Uma camiseta branca, sem qualquer estampa, jeans e coturnos. É basicamente tudo o que eu tenho, certo? As dogtags, inseparáveis, ficam escondidas por dentro da camiseta, mas o volume deixa óbvio a presença delas em meu peito. Visto ainda a lendária jaqueta de couro que apenas os formados na TopGun tem o privilégio de usar: Marrom escura, com diversos patchs de cursos e missões o qual eu participei, além de nome, patente e demais informações importantes. Usar essa jaqueta é ostentar um troféu, literalmente... Afinal, a cada 100 alunos que se inscrevem na TopGun, cerca de cinco de formam. Mas isso quer dizer que temos dinheiro? Nããão, pelo contrário, afinal estou na caminhada aqui, indo ao ponto de ônibus para, a seguir, ir para a casa da presidente da ZBZ. Sigo ouvindo Elvis nos fones de ouvido, olhando em volta a paisagem. Casarões gigantes. Mansões. Supercarros. Cada vez me sinto mais e mais deslocado aqui.

Desço há algumas quadras de distância e vou caminhando até a festa. Uma hora eu chego.
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Mensagem  Paige Moreau Sex 22 maio 2020, 19:32

Paige viu quando o carro do irmão estacionou a frente, e decidiu que ficaria no carro mais um tempo.
Bom para ela, pior para Charlie.
Paige ainda ficou um bom tempo no carro, bom para Louis, dá tempo do gavião rodear a andorinha Pink sem que Paige chegasse lá e dissesse a Charlie como seu irmão é cafajeste.
Mas as coisas não funcionam assim, e este não é um bom jogo, dependendo do nível de manipulação a qual Charlie já estivesse, era capaz de expulsa-la ou fazer da vida dela um Inferno.
Cada um com seus problemas, quem manda vocês se encantarem com pouco, esta porcaria de homem.
Se bem.
Olha as escolhas.
Dá para culpar?
CLARO que da.
Enfim, após ajeitar os cabelos, a maquiagem, encarar o espelho e tentar nãos e apaixonar por mim mesma, decido descer do carro.
A mão de unhas francesinha, e unhas grandes até, vai até a maçaneta do carro e eu a aperto com força, porque nada tinha dado certo naquele dia, eu estava intimamente irritada, revoltada.
Eu queria matar alguém.
Eu queria matar Louis.
E matar todos que cruzassem o meu caminho.
Mas eu precisava de forçar para me manter serena e plena em meio a tudo isto, por isto abro a porta do carro com toda a força do mundo, como se quisesse expor ao mundo que eu ainda estava sobre meu salto agulha e não ia descer tão fácil.
Bom.
Sabo destino, Nate?
Então.
Acho que não é seu dia, ou nunca é seu dia quando a francesa está por perto, porque assim que ela abre a porta do carro, é bem quando você está passando, e você vai levar uma portada daquelas.
Afinal a francesa estava mostrando ao mundo sua força, uma pena que tudo isto culminou na porta do carro, e logo em você.
Ela desce do carro, jogando a cabeça para trás, fazendo os cabelos caírem soltos e lisos pelos ombros e rosto e logo ergue mais o rosto, daquele jeito que empina o nariz.
Você só vai conseguir ver os belíssimos loubotins negros, de um salto tão alto e fino que se você não tiver recuperando o folego da batida, vai se perguntar como ela consegue se equilibrar.
O vestido é preto colado ao corpo, simples de seda, lembra até uma lingerie de tão delicado, ornado de rendas, mas acredite ele custa o preço de um quarto todo. O mesmo é de calças, tão finas e teimosas que insistem em cair nos ombros.
E ele marca o corpo da francesa, de um modo que a saia colegial perde a vez, seios grandes e naturalmente empinados, cintura fina e quadril volumoso. Ela era a imagem do Paraiso.
Ou melhor do Inferno.
Usava pouca maquiagem, mas ressaltava os olhos naquele verde acinzentado único.
 
- Ow...
 
Digo, quase como quem leva um susto com a sua situação e não fosse a causadora dela.
 
A mão vai a boca, e eu cubro a mesma algum tempo, talvez eu penso que posso ter te matado.
 
Azar seu.
 
Mas fico pensando em como vou arrumar um emprego atropelando calouros com portas de carro.
 
Você ve que fico um tempo ali parada na sua frente, te dando uma visão privilegiada das minhas pernas.
 
Pareço pensar sobre tudo, e demoro um bom tempo para reagir.
 
- Meu Deus, o que você estava fazendo aí?...
 
Pergunto com um tom de preocupação que so agora veio na voz, e me aproximo, estendendo a mão para você.
 
- Precisa de ajuda?
 
Ou vai usar as ferraduras para se erguer?


Última edição por Paige Moreau em Sex 22 maio 2020, 19:39, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Sarah Frost Sex 22 maio 2020, 19:38

Bom, uma coisa eu posso confirmar, meu tédio agora é inexistente. Primeiro porque é divertido brincar com as garotas daqui. Segundo porque elas são incrivelmente lindas. Terceiro porque há festas. E quarto, bom... É perigoso para minha imagem, o que é ótimo. Mas, devo ser boazinha, certo? Eu sou um anjo. E é por isso que peguei seu telefone, Paige, com uma das meninas da casa. E redigi a seguinte mensagem: "Oi, Paige, boa noite, é a Sarah. Tudo bem? Desculpa te mandar mensagem sem antes falar com você... Mas ouvi sua conversa com a Madison em nosso quarto, sobre ser essencial um emprego para você, e que era uma condição para que você permanecesse em Duxhill. Desculpe mesmo por me meter, mas... Caso você precise de ajuda, minha agente demitiu a minha assessora jurídica ontem. Ela que era responsável por intermediar tudo com a Duncan, analisando meus contratos, investimentos e coisas do tipo, junto a eles. A vaga é sua, se tiver interesse. A princípio um contrato de experiência, podendo ser efetivada ao final. Além do contato direto com a Duncan, talvez seja uma boa oportunidade. Segue o contato da minha agente, o qual você deve falar, caso queira a vaga. Se estiver sendo intrometida, é só ignorar isso, ok? Divirta-se na festa. Beijo" - Pronto, primeira boa ação. Me amem, garotas. Separado o pacote, que tinha os dizeres "Primeira festa - Recepção noturna" e o abro, revelando o vestido negro, com detalhes em dourado na barra. Nem curto demais, nem longo demais, simplesmente ótimo. O decote também flertava entre algo mais provocante e o comportado. Preciso dar um aumento a minha personal. Sapatos dourados e bolsa. Marcas? Já disse, pergunta para ela, eu simplesmente não ligo. Depois de um longo banho, de passar óleo perfumado no corpo e de me vestir, estou ao lado do Porsche. Esperando por quem? Pela latina delícia, que se convidou para uma carona. E eu vou lá recusar? Até parece! No horário marcado, aguardo por Sofia no estacionamento, e quando ela aparece... Bom, é hora do meu show, certo? - Meu deus, menina... Não vou te levar não, você está linda demais! - Brinco, conforme dou uma corridinha até o lado do carona, fazendo meus saltos cantarem no asfalto - Desculpa, mas, com você vestida assim, terei que te dar o serviço completo Frost! - Brinco, com um sorriso moleca no rosto, conforme estendo a mão para você, quando você já está próxima do carro. Assim que você me dá ela, eu te puxo delicadamente e te faço girar, aos risos. Internamente fico maluca com tamanha perfeição, por mim eu te atacaria dentro do Porsche, agora, por fora? Só sou uma amiga elogiando a outra, inclusive assobiando quando você gira - Fiu!fiu! Para o mundo que eu quero descer... É hoje que os Omegas morrem... - Solto sua mão para abrir a portar, ainda rindo, travessa, esperando você entrar para dar a volta e assumir o volante. Ao entrar no carro, tiro os sapatos, para dirigir descalça, os deixando do ladinho do banco.

E logo estamos a caminho da festa. E, apesar de estarmos em um carro esportivo, eu dirijo com calma pelas ruas - E então, minha mais nova melhor amiga, quais são seus objetivos aqui? Que curso está fazendo? Já está de olho em alguém? E sim! Sou hiperativa e falo demais! - Caio aos risos, tentando deixar o clima mais leve possível no carro. Pelo caminho, é claro, talvez você note alguns carros de paparazzos nos seguindo. Alguns, nas ruas, tiram fotos, mas eu pareço não me importar nem um pouco.

Em poucos minutos estaremos na casa de Charlie.

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Mensagem  Sofia Ortega Sex 22 maio 2020, 20:36

Se ela iria estar linda? Ia sim, porque seguiria os conselhos da mãe, lembrando o quanto a aparência ajudou ela no começo da carreira de modelo fotográfico porque desejou sair, caso contrário teria ficado por muito mais tempo. Mas, casualmente ela ainda aceita alguns contratos o dinheiro geralmente é cotado em 50% para ela, e 50% para alguma instituição de caridade.

Sofia é uma mistura de jeito sombrio ou severo com algo doce, ela é um meio termo entre as garotas, porque não consegue esconder emoções, ou prefere não esconder. Suspirou em frente ao espelho pela décima vez, se auto avaliando, se julgando. Estava boa o suficiente?
O vestido era rosa de um tom claro, o tamanho da saia que usava em uma das escolas que estudou, então não haveria porque se preocupar em parecer ousada demais, ou taxada de vadia, e nem seria chamada de projeto de santa, porque convenhamos, de que adiantava ter aquela predisposição genética se não fosse para exibir um pouco dos atributos?

E DUXHILL não era nem um convento.

Logo a sujeira deveria começar a aparecer, como em todo lugar.

Desceu e agradeceu a uma das garotas que lhe ofereceu carona, disse que se veriam lá, e foi para o estacionamento, encontrando Sarah que estava perfeita. Chegou abrindo um sorriso bonito para a colega e fica rindo do jeito cômico e encantador de Frost que “oferecia um serviço completo” de carona. Que fique claro, ao menos era isso que ela pensou.

Aceitou a mão ofertada, deu um giro como a colega conduziu e continuou rindo.
Era bom sentir-se leve, as vezes.
Mas, é um estacionamento, é noite, e estão sozinhas.
Numa das maiores Universidades do Mundo.

- Por favor, me leva porque chamar um UBER encima da hora, vai ser horrível, e não tenho veículo algum ainda, aqui! – Pediu encarecidamente, parando de rir.

- Os Ômegas vão olhar para suas veteranas, aqui deve ter um para cada abelha, já todos marcados a ferro... – E riu de novo, olhando para ela, toda graciosa naquele vestido.

Entravam no carro, ela colocava o cinto, e deixava a bolsa no colo.

- Eu deveria ter ido para Harvard, mas tem alguém lá que não quero ver, então, acabei concordando em vir para cá. – Falou olhando para fora, para as luzes que corriam rápidas, sendo deixadas para trás.

- Os cursos mais procurados aqui são Medicina e Direito, mas vou seguir pela Engenharia Química, aproveitar minha massa cinzenta para algo útil, não é bem um campo para garotas, segundo a sociedade, mas... Gosto de provar que os outros estão errados, quando se trata de pré-conceitos. – Enquanto falava isso, ela mexia no cabelo que estava alinhado de forma perfeita, dedilhava na porta do carro alguma canção que deveria estar inundando a mente agora, e verificava se tinha doces na bolsa, isso você poderia ver.

Se deu conta dos doces, quando abriu a bolsa, e caíram balas no colo.

- Ah, eu sou um pouco ansiosa, preciso comer doces, a vezes... Para não ficar agitada demais. – Entregava um dos potes de ouro, era ansiosa. Mas, do tipo que precisa de algo para controlar, nada de remédios pesados, apenas uma distração para a mente e corpo, no caso doces.

- Estou curiosa para saber se vai ser só uma festa comum ou vai ter alguma atividade extra... Não sei como funciona em DUXHILL, se tem algum tipo de iniciação na ZBZ, ou algo assim, acho que vejo tv demais... – E riu no fim da frase, mas que estava curiosa, estava sim.

- E você pretendo seguir na carreira em que se formar aqui? – Olhava atenta para ela, e por vezes para fora, para sua janela, mas era certo que seus olhos não ficavam parados muito tempo em um ponto.

- E não estou de olho em ninguém, ainda... Sai de relação há pouco tempo, quero só um pouco de paz por hora... - Falou de um jeito mais meigo, sincero.


VESTIDO

SAPATO

BRINCOS

ANEL


Última edição por Sofia Ortega em Sáb 23 maio 2020, 13:21, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Louis Moreau Sex 22 maio 2020, 20:54

O que houve no meio do caminho, Charlie? Você é tão linda, nas fotos, se veste tão bem. Requintada. Intocável. Te ver agora, a beira da piscina, vestida feito uma adolescente, é de doer. É influência do idiota do seu namorado? Ah não, não pode, vamos resolver isso, não é? Vamos sim, minha doce Charlotte. Ignoro o segurança, ele pode ver o que quiser, enquanto me aproximo de você, afinal, sou só um cavalheiro muito educado, me aproximando da doce e jovem Charlie, certo? De todas as pessoas nessa universidade eu sou o que menos oferece risco.

Claro que, aquele susto, que estava planejado desde que te vi na piscina, te deixa ainda mais bonita. Vulnerável. Como você pode ser tão linda, Charlotte? Ainda mais com essa aliança no dedo e colar no pescoço. Preciso respirar fundo para erguer as duas mãos, com um sorriso sem graça, para sussurrar - Perdão, não quis assustá-la... - Peço, sem jeito, afinal, nossa, que merda que eu fiz, não é? Mas, olha só, mesmo que você seja tão inexpressiva, eu te fiz ser expressiva. Mesmo que você não sinta, eu te fiz sentir ao te dar o susto, e me aproximei mais até mesmo que suas fieis abelhinhas. Movo a cabeça em agradecimento, quando você me deseja boas vindas - Não quero ser impertinente, mas parecia ser mais do que isso. Independente do que seja, se quiser conversar, fico a disposição para ouvir e ajudá-la, se possível... - Também não minto, Charlotte. Mas eu falo a verdade. Quero ajudar. Você recolhe o vinho e o deixa em uma das mesas, esperando que algum empregado venha pegá-lo. Que frieza com meu presentinho, Charlie.

Novamente agradeço com a cabeça, quando você diz que está feliz em recepcionar minha família - Espero que nós possamos recompensar a altura a hospitalidade das casas. Paige é uma garota incrível, acredito que ela poderá tornar-se seu braço direito muito em breve... - Então abro mais o sorriso - Sei que soa como irmão apaixonado pela irmã, mas é verdade... Ela é incrível... - Abro mais o sorriso, demonstrando o quão afetuosa era nossa relação e o quanto eu admirava minha querida Paige. Você logo aponta para a garrafa e eu deixo meu olhar fixo aos seus por alguns segundos, antes de responder - Bom, eu trouxe ele para você... Se você quiser compartilhar com seus convidados, nada mais justo. Eu guardaria para mais tarde, mas... - Dou de ombros, afinal a decisão não era minha.Você tem toda liberdade do mundo para escolher o que quiser, Charlie.

Estou do seu lado, viu?
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Mensagem  Charlie Andess Sex 22 maio 2020, 21:42

O que será que houve, certo?
 
E o que tem de tão errado com aquelas roupas, Louis? Por acaso não estão a sua altura? Talvez ela deve troca-las para agradar você, como você sugere que ela usa para agradar Dylan, talvez então Charlie tenha que viver em função de agradar as pessoas a sua volta?
 
O namorado, você, a amiga que desliga na cara, a outra que a acusa?
 
Mas de fato, Louis, Você sabe se portar, esbanja segurança e bons modos, o segurança jamais desconfiaria de suas intenções, ele até desejaria que Charlie namorasse um cara como você, e não um idiota como o Dylan. Por isto ele até sorri para você.
 
Você fala com Charlie as costas dela, e ela quase perde o equilíbrio e cai na piscina, e sim, ela usa uma aliança de namoro. Dylan deu para ela, a mesma lembra uma delicada coroa de Rainha, assim como a dele a coroa de um Rei. Para Dylan eles eram o rei e rainha de Duxhill. Charlie usava um anel prata simples junto a aliança, não parecia demonstrar nada demais. E o delicado colar de ouro branco ao pescoço, com um pequeno coração. E de fato a deixava mais delicada, vulnerável, contrastava com aquela pose séria, intocável.
 
Veja pede perdão, se apresenta, após o “transe”, eu te dou as boas vindas, e digo que não é nada, coisas do dia a dia que fariam alguém dar um tiro na própria cabeça. Você logo diz que não parecia somente isto, e oferece um ombro amigo. Charlie suspira fundo, ela ouve muito isto o tempo todo, não é nada demais, só pareceu bem sincero agora. E era estranho, em Duxhill todos pareciam ter segundas intenções. Louis não demonstrava isto. Era como se ele se importasse.
 
Charlie logo apanhava a garrafa e a colocava em uma mesa, esperando um dos empregados vis buscar.
 
- Obrigada Louis mas....
 
Charlie ergue o rosto e deixa os olhos irem a você Louis, nunca te olhando diretamente nos olhos, ela evitava este contato com as pessoas, era nítido a postura dela.
 
- Não é como se eu fosse contar meus problemas para alguém que acabei de conhecer, sendo bem sincera...
 
Ela franze o sonho, denotando que está sendo extremamente sincera e transparente, o que de fato Charlie era.
 
- Não acredito que você faria isto no meu lugar, certo?
 
Ela tomba de leve o rosto, lhe devolvendo a pergunta, e logo desviando novamente o olhar, para finalmente agradecer a vinda dos irmãos. Ele de imediato elogia Paige e Charlie consente em positivo, como se concordasse.
 
- É uma jovem promissora, todos nós somos quando não achamos que vamos receber tudo de mão beijada, como um cargo na Duncan, por exemplo.
 
Passa este recado para sua irmã, se não ficou claro, agora fica desenhado.
 
- Não querendo ofender, claro. Mas eu não sou o tipo de líder que aceita este tipo de estratégia para se conseguir algo aqui, por mais que o dinheiro e o status orne este lugar, enquanto eu estiver onde estou, não vou deixa que comande, e nem que dite como as pessoas devem ser ou agir.
 
Talvez isto sirva para você também, Louis, ou apenas um recado do tipo: Não vai conseguir tudo que quer aqui em Dux, ou sua irmã não vai.
 
Afinal ela é a presidente de Paige, não a sua.
 
Logo ela fala do vinho, e então você responde daquele modo, dando a ela toda a decisão do mundo.
 
Charlie olha a garrafa, e um filme passa em sua mente, ela simplesmente corta o momento erguendo os olhos a você de modo sério.
 
- Eu não bebo.
 
Não era só uma afirmação, era como um decreto.
 
Não bebo, jamais vou beber, não me de bebidas.

- Mas agradeço o presente, foi gentileza da sua parte também. Assim como a companhia eu geralmente passo o inicio das festas sozinha pensando no que pode dar errado.
 
Os olhos se perdem então a piscina.
 
Afinal.
 
Tudo já deu errado Charlie, você só ainda não sabe disto.
 
Charlie leva a mão então aos cabelos, puxando uma mecha teimosa para trás da orelha, e logo ela te encara.
 
Mas não diretamente.
 
Ela sempre corta este contato com qualquer pessoa.
 
- E você vai seguir que profissão? Almeja a Duncan como a Paige?.
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Mensagem  Nathaniel Bennett Sex 22 maio 2020, 22:02

Caminhar costuma me deixar de bom humor. O simples fato de ter paz aqui, ar puro e um futuro promissor a minha frente, me deixa feliz. Ainda com o riso dela em minha mente, eu sigo cantarolando baixinho a música do rei. As mãos em ambos os bolsos da jaqueta de couro, com o pensamento tão longe que, claro, eu nem vejo de onde vem o impacto. Até porque, meus olhos estavam no Lykan do outro lado da rua. Era um carro com diamantes no farol. DIAMANTES. O banco é costurado com fios de ouro. Não o bastante, há - AUCH! - Sinto o impacto no estômago, forte... E despenco no gramado ao lado do carro, sem nem ter tempo nem de tirar as mãos do bolso para diminuir o impacto da queda. O ar falta, devido ao golpe no plexo solar. Por sorte não atingiu uma região ainda mais sensível. Viro de barriga para cima, cerrando os olhos, procurando pela ameaça que havia me levado ao chão, conforme tiro as mãos do bolso.

Finalmente ergo o olhar e vejo ela. É engraçado, porque, ao mesmo tempo, o rei canta um refrão bem peculiar aos meus ouvidos: "You look like an angel; Walk like an angel; Talk like an angel; But I got wise; You're the devil in disguise!" - Viu? Elvis me diz o óbvio. Ergo o olhar, te focando dos pés a cabeça: Desde os Loubotins negros, que deixava o peito do seu pé com uma curvatura linda, as pernas longas e delgadas, o corpo que parecia ainda mais perfeito nesse maldito vestido. Você é perfeita, Paige. E é exatamente o que o Rei diz: Você anda como um anjo, fala como um anjo, mas eu fiquei esperto... Você é o demônio disfarçado! O modo que você fala aquele "ow" e cobre a boca, é uma encenação tão ruim que perde até para novela mexicana. Enquanto recupero o fôlego, você fica travada ali, feito uma batata, e tira meu fôlego de novo por me dar a visão privilegiada que eu tenho. Você é falsa, Paige! Fez de propósito! Ninguém abre a porta do carro com tanta força assim, se eu estivesse mais ereto, estaria castrado! E isso se torna claro quando você pergunta o que eu estava fazendo ali. E, para amenizar, estende a mão.

Na moral? Chega. Agora você vai aprender a não mexer comigo. Eu respiro fundo e estendo a mão lentamente, tomando a sua mas, ao invés de usá-la como apoio, eu te puxo para mim com força. Toma cuidado apenas de travar as pernas, movendo o quadril para o lado, não quero ser castrado por você. Propositalmente, te faço cair em cima de mim, para em seguida, em um movimento rápido, girá-la pro chão, a deitando de costas ali - A próxima vez que você pensar em abrir essa merda de porta em mim, pensa três vezes, ow princesinha! Eu não sou esses retardados que lambem o chão para você passa! - Falo em tom de voz um pouco mais alto, grave, conforme encaro você, naquela proximidade absurda. Você pode sentir o cheiro do meu perfume, algo refrescante que remetia a uma fragrância marinha, provavelmente encontrado em qualquer loja de varejo. Dito isso, largo sua mão e me levanto o mais rápido possível, me afastando do seu corpo, antes que algum segurança apareça para te defender.

Eu sou um Bennett, dona! Eu não levo desaforo pra casa!
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Mensagem  Paige Moreau Sex 22 maio 2020, 22:39

Olha Nate, eu te juro que eu estava sendo gentil.
SENDO GENTIL.
 
Que absurdo, só porque eu não abri um sorriso ou te disse que adoro ouvir as vacas mugirem não sou gentil?
 
Vacas mugem?
 
Enfim, tanto faz!
 
Não tenho culpa, se Elvis resolve sussurrar no seu ouvido o tipo de pessoa que eu sou, e realmente a parte do anjo é para quem merece, e por acaso você não merece.
 
Mas eu bati com a porta do carro em você, embora a culpa seja toda e completamente sua, que anda por ai.
 
Aliás o que diabos você faz andando por ai no meio da noite, feito um bandido.
 
UM cafajeste.
 
Enfim, a culpa deste incidente é completamente sua. Mas eu me digno a descer do carro, e deixar que você tenha aquela visão. Eu sei Nate, eu sei que sou bonita, e não é como a beleza das garotas daqui, são traços únicos que te fazem duvidar que são de verdade, ainda mais o nariz empinado que orna com tudo. E como eu deixei a saia e os livros de colegial em casa, o vestido em modelo camisola é um chamativo e tanto não. E aquela curva que o pé faz só denota uma coisa: Superioridade, viu?
 
Você pode me olhar dai do chão, bem quietinho.
 
Mas eu fui gentil, meu Ow é verdadeiro, com meus trejeitos francês soa falso, e talvez eu tenha pensado bem antes de ponderar se você merecia meu Ow, e por isto meu Ow tão verdadeiro, pareceu falso e irritou vossa majestade do Curral.
 
Mas então eu pergunto o que você faz ali.
E Nate.
Esta pergunta tem muitas perguntas junto.
 
O QUE DIABOS VOCÊ FAZ ANDANDO NO MEIO DA RUA A NOITE?
 
O QUE DIABOS VOCÊ FAZ ANDANDO PERTO DO MEU CARRO A NOITE?
 
Você além de cafajeste é doido?
 
Estendo minha delicada mão e logo deixo os olhos sobre você, te encarando daquele jeito que você já conhece, enquanto levo a outra mão próxima aos lábios, abafando um riso ali.
 
Porque te ver estatelado na grama, é um espetáculo a parte.
 
Encolho os ombros, nitidamente escondendo um riso, enquanto viro o rosto pro lado não te olhando mais.
 
Além de eu dar a mão, dê graças a Deus.
 
Sinto quando você pega minha mão, você tem uma mão áspera e no seu aniversário compraria um creme para elas.
 
Se...
 
Me importasse com você.
 
E o suficiente para saber quando você faz aniversário.
 
E Nate, colabora.
 
Meu dia está terrível, e você já piorou ele uma vez.
 
Seja um bom garoto agora.
Mas não, você simplesmente segura minha mão com força e me puxa.
 
E eu estou usando um maldito salto agulha, Nate!
 
Vou desequilibrar fácil e cair por cima de você. Aquela mão que estava próxima a boca, vai ao ar, e a outra é puxada por você, e se eu tivesse discernimento miraria mesmo entre suas pernas, e faria um favor ao mundo para você não perpetuar a espécie, mas foi muito rápido, eu caiu por cima de você, e nem tenho tempo de racicionar, você logo gira e me deixa deitada de costas no chão.
 
Aquela grama tomando meus cabelos, bagunçando eles, agredindo o tecido delicado do vestido, raspando nas minhas pernas ainda mais expostas naquela situação. Minhas mãos ficam escondidas embaixo do seu corpo, e os olhos ficam abertos, assustados te encarando.
 
Assustados, até ouvir sua voz.
 
Até você ficar falando feito um caipira sem modos, um grosseiro, um Sherk.
 
Ladrando no meu ouvido sensível, sobre lamber o chão. E AINDA ME ACUSANDO, injustamente de ter aberto a porta em cima de você.
 
Como se eu...se eu fosse perder meu tempo precioso ou ameaçar amassar meu adorado carro em cima de um caipira como você!
 
E ainda fica me encarando, de um jeito que me faz ficar quieta. Os olhos sobre o seu de modo fixo, mas não inquisidor, ou provocativo ou superior, é quase como se perdessem um pouco.
Porque naquela situação embaraçosa comigo que o controle não estava.
Chego a mover os lábios para falar algo.
É impossível não sentir o cheiro de perfume, e não é ruim, também não é bom.
 
Eu não sei o que é.
Nem porque fico olhando para sua boca enquanto você fala tanto desaforo, que vontade de dar um soco nela.
credo, eu não sou um gorila!
 
Você larga minha mão e se levanta de modo brusco, PORQUE É UM CAVALO.
 
E eu fico o que?
 
1, 2, 3 segundos até me dar conta de tudo que aconteceu.
É minha vez de me erguer, não como um cavalo.
 
Com delicadeza, com calma.
 
NÃO.
 
Eu empurro os pés na grama, empurrando os sapatos para longe e logo me ergo.
 
- Você me derrubou de proposito?!!!!
 
Os olhos se abrem mais, e falo mais incrédula que irritada.
 
Mentira estou tão irritada quanto incrédula.
 
Eu não chego a gritar, mas o sotaque frances se torna agudo.
 
- Tu es vulgaire!!!
 
Digo entre os dentes.
 
Enquanto olho a volta como se procurasse algo, e logo apanho um dos sapatos e jogo na sua direção.
 
- Eu não bati a porta de proposito, seu doido! Você acha que eu ia perder meu tempo fazendo algo contra você? VOCÊ NEM EXISTE!
 
E lá ia o outro sapato.
 
- Je te tuerai!
 
E eu ainda não me importo com a grama o vestido, com os cabelos bagunçados, as alças que não param no lugar.
Aquele tombo forçado simplesmente me havia feito descer do salto, e pior ainda atira-lo num caipira!
 
Eu sou uma Moreau! Eu vou aniquilar o desaforo!
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Mensagem  Madison W. Jones Sex 22 maio 2020, 23:08

Maddison queria passar o restante da tarde enfiada embaixo do cobertor, ouvindo música ou dormindo, mas foi ajeitar suas roupas, sapatos e afins, porque ela tinha mania de organização, detestava coisas fora do lugar ou mesmo procrastinar. Ajeitou um lugar especial naquele armário para o violão, porque não ia vir pra cá sem ele, agora onde iria tocar é que não fazia ideia, porque ia morrer de vergonha sem dúvida.

Agora no fim da tarde tinha duas grandes dúvidas, com quem ia ir, porque não ia dirigir de jeito algum, ela não pegava em um volante nem que pagassem ela, mas não ia chegar de táxi na Mansão da Charllie. Então ia precisar pedir carona para alguém, mas, pelo jeito a maioria das garotas ia ter par para chegar na festa e não desejava ser um candelabro.

Inferno de sociedade!

Preciso de um carro e de coragem para colocar os pés e a bunda no banco do motorista, mas aos poucos eu venço isso. Até que o imprestável do Louis serviu para isso, aprendi um pouco de direção com ele já que depois da auto escola e do acidente eu mal consigo dirigir.

Preto, azul, branco, vermelho, que cor de vestido eu vou?!

Deve ter uns quatro já na cama, as meninas já saíram todas, e eu ainda nem escolhi o vestido, sou péssima nisso, maldita mania de andar de como um garoto nerd por aí, e um de mau gosto ainda. Não sei como não cheguei a usar suéteres, seria o fim da minha vida social, certeza.
Para, respira fundo, dez segundos, solta o ar.

Ela fica encostada no guarda-roupa, mão na testa e a outra na cintura.

Sentou na cama e ficou olhando para a janela, ainda estava aberta, uma brisa gostosa vinda lá de fora, as cortinas balançando, LOGO VAI SAIR UM DEMONIO DALI, ou as luzes do corredor vão começar a apagar, porque todas estão indo na festa e você ainda está em casa, Maddison.

“Eu vou pegar um táxi e logo chego aí, não sei que roupa usar nessa festa.”

Foi a resposta dela, Paige sabia que Maddison tinha medo de dirigir, na verdade era insegurança, porque ela tinha o “pé pesado” e já se acidentou, por sorte não se machucou muito, ficou de lembrança com uma cicatriz na testa, pequena.

Assim como a outra saberia que ela era um tanto quanto insegura em roupas, porque não cresceu no meio do luxo, até tinha bom gosto, mas sua preferência não era por usar sedas, marcas e artigos da última moda.

Que o Lionel não leia isso.

Fez a escolha, ia daquele jeito mesmo, era a droga da primeira festa da Fraternidade, na verdade, das duas Fraternidades. Porque duvidava que iam colocar os outros alunos das outras duas Fraternidades lá, com eles. Ou iam?

Quando ia pedir um táxi, já na sala, uma das garotas ouviu e mandou ela desligar, ela lhe daria carona, graças a todos os deuses. Ela foi com aquele vestido mesmo, seja o que Deus quiser, cumprimentou a colega, RILEY era o nome dela, cursava MEDICINA. Foram conversando sobre banalidades, e a moça foi graciosa o suficiente para não perguntar nada sobre o passado de Maddison.

Conversavam sobre várias coisas, e MADDISON contou que tinha medo de dirigir por conta de um acidente, por isso evitava sempre que pudesse dirigir de novo.


Porque para ela, bastardos não eram bem vindos na sociedade de DUXHILL.
Bem, sobrevivia bem até agora, não deu meia noite, ainda.

- Então você decidiu estudar Administração? É um curso pesado também... – Falou a veterana, enquanto dirigia.

- Preciso aprender tudo que puder para saber levar bem a vida futuramente... É complicado. – Respondia ela um pouco sem jeito, Administração era concorrido ali? Sim, era. Junto com Medicina e Direito.

- Pretende seguir carreira futuramente em alguma grande empresa? – Estava curiosa, afinal era uma caloura, e conhecia mais ou menos a história dela.

- Ah, então... Não vou querer me meter nos negócios da Família do meu pai... Mas, vou querer abrir um negócio próprio sim. – Falava a última frase um pouco empolgada, ela tinha algo em mente sim, poderia viver dos juros da poupança, mas ela realmente gostava daquilo.

- E o que você pretende fazer, posso saber? – Ela era simpática, ou fingia bem ser.

- Restaurante, tenho algumas coisas em mente, e eu amo cozinhar, mas pra mim é algo que sempre vai dar renda, desde que bem cuidado, claro. Comida é o tipo de negócio que dificilmente dá prejuízo... – Gostava de falar aquilo, contou para Paige sobre este pequeno sonho, e lembra de ter comentado com Louis uma ou duas vezes.

- Se você abrir seu restaurante me chama pra inauguração, quero ir, Maddison! – Falou com certa graça, a caloura até parou de tamborilar com os dedos na porta do carro da outra, estavam chegando, e até conseguia ver um dos carros de Louis, e o de Paige.

- Nossa, que casa linda! – Exclamou sem pensar, olhando para a Mansão, falou como uma criança vendo a Disney pela primeira vez.
Ela ainda não tinha focado em Paige ou Nathaniel.
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Mensagem  Duxhill University Sex 22 maio 2020, 23:39

Riley diria um Porsche simples, mas era um Porsche! Mas para Duxhill era simples, nem era modelo atual.
 
A jovem não parecia se ater muito a estas coisas.
 
Ofereceu a carona para Madd e muitas abelhinhas ficaram olhando assustadas, afinal Riley dando carona?
 
Riley usava um vestido simples, e ela nunca precisava de muito para ficar perfeita.
 
Era perfeita, dona de olhos único e um corpo de dar inveja.
 
Roupa
 
Os cabelos não estavam desajeitados como de manhã, estavam soltos caídos pelos ombros, emoldurando o rosto, a maquiagem era básica, mas já dava um ar menos cansado a jovem.
 
Não demorou a entrarem na rua da casa de Charlie, ou melhor a mansão, e assim que entraram Riley suspirou longamente.
 
Era fatídico para ela estar ali.
 
E isto ficou estampado no suspiro, mas ela logo sorriu de leve voltando ao assunto com você, Madd.
 
- É...a casa da Charlie é linda mesmo, por dentro é melhor ainda...
 
Ela forçou um sorriso para te deixar mais a vontade. E logo estacionou o carro a alguma distancia da casa, ela virou o rosto e te encarou.
 
- Olha Maddison...eu não sei se vou entrar, eu acho que vou ficar um pouco quieta aqui...Não repara e não fica chateada se não entrei com você, ultimamente ando precisando de um tempo, eu nem devia ter vindo...
 
Ela deu de ombros de modo nervoso, ainda mantendo uma mão ao volante.
 
- Espero que me perdoe por isto...queria poder te dar mais apoio...é...o que fizeram por mim desde o primeiro dia.
 
Ela voltou os olhos a rua, encarando a casa a alguma distancia.
 
- Mas espero que seja uma noite divertida...só....
 
O olhar retornou para você.
 
- Não deixa este lugar, estas pessoas...te definirem....
 
Ela abaixou de leve o rosto, já destravando as portas.
 
- Ou te machucar....
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Mensagem  Sarah Frost Sáb 23 maio 2020, 02:08

Convento? Não, Sofia, você tem mais é que ganhar o mundo! Usa o que quiser, o que faz você sentir-se bem porque, na minha opinião, você nem usaria nada, isso sim! Você é perfeita garota! Mesmo quando você para de rir, eu continuo brincando e agindo de modo leve - Claro que levo, como poderia recusar seu pedido? - Pisco, conforme te ajudo a entrar no carro, como um cavalheiro deveria fazer, a diferença é que sou um dama, a mais travessa, e educada, que você já viu, Sofia. Você falava dos Omegas, que eles só teriam olhos para suas veteranas, eu apenas rio. Tenho vontade de dizer que estou cagando e andando para os Omegas, que o que me interessa são as ZBZ.... Mas, não posso, né?

Logo estamos no carro, com o Porsche a ronronar baixinho pela cidade. Quando eu saio do campus, é imediato que algum carro me segue, afinal o Porsche era conhecido. Flashes. Jornalistas seguindo... Era meu dia a dia, afinal - Hm... Ex namorado? - Pergunto, arqueando a sobrancelha, conforme te olho de rabo de olho, com um meio sorriso - Garota de atitude, gostei... Imagino o quanto deve ser difícil seu curso e te desejo muita sorte! Porque força já deu para ver que você tem. Se precisar de algo, conte comigo, ok? - Apenas mantenho a expressão amigável no rosto, conforme deixo o Porsche fazer as trocas automaticamente. Ao parar no semáforo, um dos carros para o lado para tirar fotos. Eu chego acenar para eles, quando eles chamam meu nome. Amanhã você estará em alguns jornais e revistas, Sofia, como a nova amiga da Frio.

Assim que o semáforo se abre, voltamos a seguir pelas ruas - Doces? Que remédio bom que você usa... Acho que não funcionaria muito comigo. Também sou um pouco ansiosa. Mas, não, não pretendo seguir carreira na área... Na verdade, estou fazendo medicina para realizar um sonho, sabe? - Suspiro, deixando o olhar meio distante, em direção aos carros. Até cerro um pouco os olhos, deixando aquele azul acinzentado ainda mais brilhante - Mas não me vejo fazendo outra coisa que não atuando... Pretendo, sim, trabalhar em algum momento, com crianças carentes. Se dará certo, só o tempo vai dizer, né? - Dou de ombros, ainda com aquela expressão distante, até um pouco pesarosa - Isso se eu conseguir terminar o curso... Tem bastante coisa em jogo e eu não posso me afastar da mídia por muito tempo... Ou acabo esquecida... - Abro um pequeno sorriso, com um ar cansado, mas que desaparece em segundos... Como se nunca tivesse existido - O bom de não querer algo sério, é que você pode curtir sem medo de ser feliz, né? - Corto aquele clima mais sério com a "brincadeira", rindo levemente em seguida - Chegamos! - Anuncio, já que passamos pelos seguranças do bairro que impediram os paparazzo de nos seguirem.

Estaciono próximo a um outro carrão lá e cerro os olhos - Você... Tá ouvindo isso? Parece alguém brigando... É a... - Francês? - Paige? - Cerro mais os olhos e desço do carro, olhando em volta. Vejo o Bugati de Paige do outro lado da rua, mas.... Nem sinal dela - PAIGE? Que estranho, posso jurar que ouvi a voz dela... - Chamo, conforme desço do Porsche.
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Mensagem  Louis Moreau Sáb 23 maio 2020, 02:36

A minha altura? Não, querida, você entendeu errado. Não estão a SUA altura. Uma garota como você deveria vestir os melhores vestidos e roupas que os designers pudessem pensar. Deveria estar ornada das melhores joias, exalando o perfume corporal mais perfeito que um botânico pudesse fazer, especialmente para você. Mas não, você se veste feito uma adolescente de classe média, no qual comprou um vestidinho de marca parcelado no cartão, para impressionar os amiguinhos do colégio. Cresça, Charlotte. Só isso. Você é a presidente da ZBZ, não o chaveirinho do retardado do seu namorado.

E ok, eu posso ser um filho da puta. Ok, ok, ok, eu sou um filho da puta. Mas... Estou sendo sincero. Eu quero ajudar. Faz parte. Óbvio que, se o problema for seu namorado, eu vou extirpá-lo, não ajudá-la a se entender com ele, mas, fora isso, eu sou um anjo. Pergunta para a Maddison, ela deve me agradecer até hoje por ter livrado ela do traste que ela namorava. Fora que, o tanto que ela gemia? Te garanto que nem gozar ela gozava com aquele retardado. Fora que foi bonitinho ela toda romântica comigo nas semanas seguintes... Mas logo fiquei enjoado. É a vida, certo? O fato é que, sim, eu sou sincero quando digo que quero ajudar. Sou um super herói as vezes. E, sim, é sério. Dou de ombros quando você diz que não contaria seus problemas para alguém que acabou de conhecer - Depende... Você não confia em mim e, sinceramente, nem deveria, acabou de me conhecer. Mas isso é algo bom... Você pode desabafar a vontade que eu nem saberei de quem você está falando. Para mim serão apenas nomes, fora o Dylan, eu não conheço ninguém do seu convívio. E, te respondendo, se eu não tivesse com quem conversar, eu conversaria sim com alguém que acabei de conhecer... Ainda mais se fosse você, você me inspira confiança. Mas eu compreendo, fica tranquila... Só queria ajudar... - Abro um sorriso comedido, conforme caminho até você, ficando mais próximo, com ambas as mãos nos bolsos.

Concordo quando você fala sobre Paige, suspirando em seguir, mantendo o olhar meio distante, ainda que estivesse ao seu lado - E você está certa em ser assim - Respondo, por fim, quando você termina de falar. Eu espero, em silêncio, te dando todo espaço do mundo. Viu como sou um bom ouvinte? - É louvável sua postura... E com certeza faz muitos de nós, que já temos posses, amadurecermos e darmos valor a nossas conquistas. Temos a tendência de, infelizmente, não darmos valor a conquistas fáceis... - Eu que o diga, Charlotte - Por isso endosso o seu pensamento. De antemão, se Paige fez algo que te irritou ou te desafiou, queria pedir desculpas por isso. Mas Paige é... Ansiosa, entende? Quer sempre ser a melhor, ter os melhores resultados no menor lapso de tempo possível. Fico feliz que ela terá você para espelhar-se... Nosso pai ficará feliz em saber que a presidente da fraternidade dela pensa assim... - Volto o olhar para você, Charlie, com um meio sorriso. Realmente, a Paige não conseguirá tudo o que ela quer, Charlie. Agora, eu? Você pode morrer tentando me impedir mas, o final, é sempre o mesmo: Eu sempre consigo TUDO o que quero.

Sempre.

Cerro levemente o olhar quando você diz que não bebe - Bom, agora te conheço um pouco melhor... Chocolates na próxima? - Pergunto, quando você agradece o presente e diz que a companhia é boa. Eu suspiro e fico em silêncio, observando como sua expressão parece pesada. Por um segundo ou dois, aquela sensação de querer ajudar torna-se até mais forte. Eu a ignoro olhando laconicamente para seu decote, para em seguida, voltar-me para seu rosto -Hey... Só vamos conversar, ok? Não vai dar nada errado e não precisamos falar de intimidades. Só... Qualquer assunto que faça sua cabeça trabalhar mais devagar, que tal? - Pergunto, para a seguir, responder sua pergunta - Não, Paige sonha com a Duncan, não eu. Eu ainda estou dividido... Em começar algo próprio, para que eu possa conquistar coisas novas e não fazer parte de algo que já existe... Ou então entrar para a corte e me tornar juiz. No momento estou dividido, espero que o curso me ajude a definir o futuro. E você, Charlotte? Que curso faz e o que pretende no futuro? - Devolvo a pergunta, arqueando levemente a sobrancelha, sem tirar os olhos dos seus. Incomoda? Espero que não.
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Mensagem  Nathaniel Bennett Sáb 23 maio 2020, 03:29

JURA É O CARAMBA! Você é mais falsa que nota de três, princesinha! EU TE VI SORRINDO POR BAIXO DA SUA MÃO! Eu não sou um cafajeste e você me bateu porque queria, não vem dar uma de louca não. Aliás, pedir isso é até um absurdo, desculpa... Você é louca, não tem como você agir deste jeito, seria o mesmo que eu pedisse para um cego enxergar. Mas não, a louca tem que dar uma portada que me tira o fôlego e quase me castra! E o pior, ainda coloca a culpa em mim.

Só você para ser tão petulante e tentar inverter uma situação dessas, Paige! Só você para imaginar que, depois de rir ao me derrubar com toda aquela força, eu teria uma reação passiva diante da sua loucura. Mas sabe o que é pior? Você achar que é gentil! Isso sim me mata. Que vontade de encher esse seu nariz empinado de sopapo até ele sair na sua nuca! Garota idiota! Não importa o quão bonita é a curvatura do seu pé nesse sapato, nem o quanto suas pernas são lindas, seus seios empinados ou o quanto você é perfeita! Você é horrível! Isso sim! Esse seu jeito te deixa horrível!

Antes mesmo que você estendesse sua mão, eu já estava planejando em te derrubar. Sua mão é sim, muito delicada em contraste com a minha, e sentir suas unhas é... Legal. Mas sabe o que é mais legal? O tombo que você leva. Ainda mais porque você está escondendo o riso. Você pode estar usando um salto espada, tô cagando e andando, madame! Você vem pro chão! O jeito estabacado que você vem pra cima de mim, mais destrambelhada que uma égua manca... Ah sim, isso é simplesmente perfeito. O jeito que você ergue o outro braço é hilário. Amanhã eu vou passar por aqui e pedir a filmagem de alguma das casas ao redor, tirar um print, e fazer um quadro seu nesse exato momento. É uma obra de arte! Giro o corpo rapidamente sobre o seu, e o modo que seus olhos se arregalam. Que seu rosto perde aquela expressão posuda e controladora... Ah isso é perfeito, Paige. Sério. Eu daria meu carro em troca disso.

Não, não daria não.

E PARA DE OLHAR PRA MINHA BOCA, DIABO! Não vem me tentar não, satanás! Você não me engana! Eu não vou ser esses idiotas que lambem o chão para você passar! Mas nem que a vaca tussa! Me levanto o mais rápido que posso, pra te largar ali, no chão. Tá vendo? Agora EU sou superior. E você fica ai largada. E quando você pergunta daquele modo, agora sim eu abro um sorriso. E não tem mãozinha pra disfarçar não, dona! Eu mostro é meu piano todo para você, dane-se! - É óbvio, achou que ia me arregaçar na portada e eu não ia fazer nada? Mas nem a pau! Você mereceu! E agora quem ri sou EU! - Respondo, no mesmo tom que você. Tá pensando que vou baixar a cabeça? SONHA! - E fala inglês, sua maluca! Você tá na América! Quer falar esse trem doido que você fala aí, sai do meu país! - Respondo, PUTO, com o caipirês mais forte do que nunca. É quando vem a primeira sapatada, que me atinge no peito - Tá maluca?! Vugaré é sua mãe, viu! - Respondo ainda no mesmo tom, e me abaixo pra pegar seu sapato.

É quando o outro me atinge. Na cabeça. É sério, o tempo até para. Eu me levanto vagarosamente, com um dos sapatos na mão e te olho, Paige. Você pode ver o quanto eu quero te matar, não pode? Eu vou te matar agora. Você jogou essa merda de sapato fedorento na minha cabeça, e agora vai comer ele pedacinho por pedacinho. Eu cerro os olhos e simplesmente caminho na sua direção. Quase dois metros de altura, com noventa e poucos quilos de músculo - Você vai comer essa merda fedorenta, princesinha... Ah se vai... - Falo baixo, rouco, quase que um grunhido, conforme caminho na sua direção.
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Mensagem  Lionel Kurt Sáb 23 maio 2020, 07:27

Quando soube que não haveriam mais eventos durante o dia e só a festa a noite Lionel se sentiu aliviado, porém decepcionado. Aliviado porque poderia sair para tomar seu Irish coffee tranquilamente em algum café indicado por seu irmão. Decepcionado porque teria que esperar até a noite para ouvir mais fofocas e transitar entre os glamorosos de Dux.

O dia foi totalmente tranqüilo. Conheceu melhor a cidade, fez compras, deu mais uma passada no Pablo pra alguns retoques, comeu em alguns restaurantes que a família costumava freqüentar quando passava pela cidade... Enfim, coisas de Lionel

Chegou novamente em Dux já era tarde, mas pra que se importar com o horário? Era uma festa universitária, provavelmente estaria chegando gente a noite toda, ninguém iria se importar se ele se atrasasse alguns minutos.

Deixou o carro no estacionamento e, pelo retrovisor, viu Nathaniel mexendo no carro que vazava óleo de manhã. Ele estava visivelmente irritado pelo jeito que saiu na direção da Omega. E quem não estaria? Lionel, só por ter um carro daquele, já estaria surtando.

O rapaz faz algumas ligações e então desce do carro, pega as compras no porta malas e segue para a fraternidade. Precisava estar bem produzido para a primeira festa do ano.

Entrou no quarto. O banheiro estava ocupado. Ótimo, iria se atrasar um pouco mais. Desembalou algumas compras as dispôs em cima da cama, enquanto escolhia o que vestiria naquela noite. Nathaniel saiu do banheiro e Lionel apenas desviou rapidamente os olhos para ele.

- Já está pronto? Eu ainda nem comecei, acho que nos vemos lá. – Disse e então, apanhando a toalha e um roupão grosso, seguiu para o banheiro, sem nem ao menos esperar o rapaz responder.

Quando saiu, Nathaniel já havia saído e, muito provavelmente a maioria dos outros Omegas também. Encarou a pilha de roupas por vários minutos e nada parecia digno de sua primeira festa. Tudo parecia normal demais, banal demais... Queria algo único, algo que seria lembrado por muitas noites e comentado nos jornais.

-AHHHHHHHH – Deu um grito de raiva e atirou todas as roupas no chão para em seguida se jogar na cama e começar a chorar de raiva.

Se alguém se aproximasse do quarto para ver o surto, Lionel apenas falaria, aos prantos – Eu não tenho nada pra vestir! Não vou nessa festa! – O que obviamente seria ignorado, devido a quantidade de roupas atiradas ao lado da sua cama.

Depois de alguns minutos o rapaz, num pequeno lapso de lucidez pegou o telefone.

- Shirley! Eu não sei o que fazer... – A voz era entrecortada por soluços. – Eu tenho uma festa hoje... A primeira festa de Dux e não tenho nada pra vestir... Por favor... - Ele ficou em silêncio por alguns minutos e em seguida suas sobrancelhas se arquearam e os soluços pararam. – Versace? Da Donatella Versace? Mas você pode fazer isso? – Um sorriso brotou em seu rosto. – Shirley, você é um anjo! Merece cada centavo que minha mãe lhe paga! Faz assim: Eu chamei um carro pra me buscar porque eu provavelmente vou beber algo e não quero bater meu logo no primeiro dia, até porque o papai disse que só libera dois carros por ano pra mim, então não quero gastar um logo no primeiro dia e... Ah ta... Vou te passar o número do motorista, ele passa aí, pega as roupas e eu me troco dentro do carro a caminho de lá ta? Você realmente é um anjo... Só vou dar uma retocada na maquiagem aqui, pra esconder que estava chorando... AH, e estou atrasado então é bom que seja rápido... Byeee.- E então desligou.

Ahh Shirley, já salvou os Kurt tantas vezes, principalmente a mãe de Lionel. Era uma assessora incrível e tinha os contatos certos para as horas certas. Agora, por exemplo, conseguiu um look completo para Lionel, saído diretamente do ultimo desfile de Donatella Versace... Quanto custaria... Faz diferença? Era bonito? Era um Versace, ponto!

Lionel desceu as escadas da Omega ainda de roupão, sem se importar muito se havia alguém na sala ou em qualquer lugar da casa. Abriu a porta e lá estava a linda limusine negra o esperando. O motorista o aguardava segurando a porta aberta.

- Devemos aguardar seus amigos senhor? – Ele pergunta assim que Lionel entra.

- Amigos? Não, não, sou só eu... Pode ir!

O rapaz fecha a porta e seguem viagem. Sobre o banco, em frete ao seu, estava o pacote com seu look de hoje. Lionel mal se conter, abriu o zíper e viu o traje completo. Um Versace completo e... era menos extravagante que ele pensava, mas ainda sim, era um Versace, então....

“Você é incrível Shirley. <3” Mandou uma mensagem a assessora e então começou a colocar as roupas enquanto o motorista o levava a festa.

Um blazer quadriculado em branco e azul, uma camiseta branca estampada, uma calça caqui e um sapato de couro marrom. Vestiu tudo para ficar o mais próximo do modelo da foto da revista que veio junto, para provar a ele que aquele look realmente estava no ultimo desfile. Shirley era esperta e eficiente. Só ignorou os suspensórios, mas até o lenço extravagante no blazer ele estava usando.

Olhou o relógio, não estava tão atrasado, provavelmente ainda encontraria seus novos colegas sóbrios. Ligou uma música para ir se animando e se serviu de uma taça de champanhe e foi bebendo o caminho todo, queria chegar no mínimo alegre, pra não parecer deslocado na festa.

Não demorou para que chegassem na propriedade, após passarem por alguns paparazzis que haviam sido barrados por alguns seguranças. Claro que Lionel abriu o teto solar e, erguendo a taça, fez pose para algumas fotos... Foram tiradas? Ele nem se importou, não fazia diferença se aqueles fotógrafos não eram pra ele.

Ao entrarem, Lionel notou alguns dos calouros que havia visto de manhã no estacionamento. Seu plano era chegar em frente a porta da mansão e descer causando, mas algo mais interessante estava acontecendo por ali. Ele  baixou a musica e bateu no vidro do motorista.

- Pare perto daquelas pessoas ali...

Lionel abriu o teto solar e acenou para as meninas que chegaram a pouco.

- Olá meninas, estão deslumbrantes hoje! - Ele sorria enquanto erguia a taça de champanhe - Será que posso oferecer uma taça para vocês? Ou a ideia é não se divertir hoje?

E ainda rindo entrou dentro da limusine.

- José, fique atento ao telefone... Posso precisar de você a qualquer hora da noite. –

Era José o nome do motorista? Fazia diferença?

Saiu de carro com a garrafa e algumas taças seguras entre os dedos, se aproximando das garotas.

- E então meninas, posso sugerir um brinde a beleza de vocês essa noite? - Disse sorrindo. - E claro, a meu lindíssimo e exclusivo Versace que consegui para essa noite.- Ele dizia exibindo o look.

Sim meninas, se vocês acompanhassem os desfiles saberiam de onde vieram aquelas roupas e, mesmo que não soubessem, Lionel fazia questão de falar.

- E então, animadas? Alguma fofoca interessante de primeiro dia? - Dizia e já enchia a taça para aquelas que o acompanhassem.

ROUPA


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Mensagem  Bryan Sáb 23 maio 2020, 07:57

Glenn agradecera pelo colega que o acompanhara até a Omega carregando algumas malas suas, realmente muito parceiro.

Durante o dia, não faria muitas coisas. Muito provavelmente organizaria suas coisas, incluindo uma enorme pilha de livros e tiraria um tempo para conhecer as dependências da Universidade. Bibliotecas, salas de informática, salas de jogos, laboratórios, tudo o que pudesse o interessar.

O resto do tempo passaria lendo alguma coisa e beliscando uma ou outra besteira, seja no quarto ou na sala da fraternidade.

Sobre a festa? Talvez fosse... Não tinha certeza ainda. Não era muito de festas, mas essa era a festa de boas vindas, então talvez fosse de bom tom ele comparecer.

Estava lendo na sala quando ouviu os gritos de Lionel e subiu correndo para ver o que estava acontecendo.

-Está tudo bem? – Ele disse receoso, mas logo foi respondido e... com todas aquelas roupas? Ele achava que aquele tipo de pessoas só existiam nos filmes. – Okay, okay, acho que vou deixar você sozinho então...

Glenn saiu revirando os olhos e já estava voltando ao livro quando olhou o relógio. Já estava na hora de se arrumar! Mas antes, terminar o capítulo! Era extremamente desagradável parar uma leitura no meio do capítulo, sem completar a idéia que o autor queria passar.

Enquanto lia viu Lionel passar de roupão e, pela porta que se fechava, viu a limusine que o rapaz entrara. Okay... algumas pessoas são realmente muito fúteis nesse lugar.

O rapaz terminou o capítulo tranquilamente e então subiu, tomou um banho  e vestiu algo que julgou se uma roupa para festa, não que tivesse muita experiência com isso.

Era um blazer azul marinho e uma camiseta branca com uma estampa engraçada. Uma calça jeans e um all-star preto completavam o look. Seu cabelo, ao natural, como sempre. O perfume amadeirado que o avô havia o dado serviria para aquela noite.

Chamou um uber e estranhou quando o rapaz perguntou se o endereço estava “realmente” certo. Glenn confirmou e, sim, estava certinho.

Chegou ao local e então entendeu o porquê do espanto do rapaz. A galera ali não brincava mesmo! Sabia gastar dinheiro com força. Olha só os carros do estacionamento! Olha o tamanho da mansão! E sem contar a limusine, que levou o rapaz de roupão, que os passou alguns minutos antes, saindo do lugar.

- Pode me deixar mais ali na frente, perto da porta. – Glenn disse, tentando desviar das pessoas que havia visto no estacionamento.

O rapaz desceu do carro e ajeitou a roupa, quase pensando em entrar novamente e ir para Omega. Claramente não tinha planejado direito a roupa para aquela noite, mas a essa altura, não tinha mais volta. Ele atravessou a porta da mansão e foi conduzido até a piscina, onde viu uma moça loira muito bonita que, felizmente, não estava usando vestido de gala... O que o deixou um pouco mais confortável. Claro que o rapaz usando terno fez com que todo o desconforto voltasse na hora.

Glenn ficou parado um pouco e, se informando com o segurança, descobriu que a moça de rosa era a anfitriã. Então resolveu se aproximar dos dois.

- Olá... – disse enquanto se aproximava sem jeito. – OO... oi, sou Glenn... ah... Achei que iria ter me atrasado um pouco mais, mas pelo jeito as pessoas ainda estão no estacionamento. – Disse apontando para trás, tentando puxar conversa.... Ignorando totalmente o que os dois conversavam. – Muito bonita sua casa... Quero dizer... Você também está muito bonita... ah... Vocês dois estão... elegantes... enfim... – Então olha para a mesa. – Aquilo é vinho? Será que posso me servir de uma taça?


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Mensagem  Madison W. Jones Sáb 23 maio 2020, 12:00

Eu ouvi um certo burburinho quando a moça de olhos bicolores me ofereceu carona ali numa das salas da ZBZ? Ou foi pura impressão minha. Bem, eu que não vou questionar, aceito a carona, o nome dela é Riley, ela é uma linda só por me oferecer ajuda e por ser como é, perfeita.

Para variar quem começa a conversar sou eu, porque eu sou agitada, como uma chaleira em ebulição constante. Legal, me comparei a um item de cozinha, com uma auto estima dessas vou longe, mas combinemos, eu estou linda hoje, apear que quase sentei e chorei na cama por não saber o que vestir para ir na primeira festa da ZBZ.

Papo vai, papo vem, curti o jeito dela, mas a garota parece abatida, sabe quando alguém está cansado fisicamente e mentalmente? E se esforça para parecer legal comigo, gosto disso, mas acaba deixando a gente meio sem graça, talvez fosse melhor para ela nem ter vindo e ter ficado em casa comendo brigadeiro e vendo algum filme bobo.

E quando ela para o carro perto da casa, ela começa a falar de um jeito mais aberto, mas Madison nota duas coisas.
Riley disse que foi bem acolhida ali, e gostaria que Madison fosse também, e no fim das suas falas ela diz que ela não permita que lhe machucassem.

Alguém machucou ela?

- Olha você mal me conhece foi legal comigo, sei que isso é meio que uma regra na Fraternidade, mas... Não me importo de chegar mais tarde, meia hora a mais ou a menos não faz diferença alguma... – Ela tirou o cinto e ficou com o corpo de lado, como quem deseja conversar.

Porque Madison tem uma empatia boa.

Não, ela não adivinha como os outros pensam ou estão.

Mas, ficou um tanto quanto evidente que ela não estava bem, e não e deixa uma garota sozinha quando ela está assim, a bastarda não é mau caráter.

- É provável que você não me conte o que está te incomodando, mas a gente pode conversar sobre outras coisas, que você acha? – Abriu um sorriso tímido, e observou o jeito da garota, sinais corporais mostram como as pessoas estão, também, e a inteligência dela era boa em captar isso.

- Quando a Paige não está bem, ela dificilmente me conta porquê. Então a gente fala sobre coisas bobas, até ela ficar à vontade. – Falou um pouco mais animada.

- Eu já tenho uma boa cota de gente querendo me mudar, já me machucaram bastante, mas, é como aquela frase, o importante não é o que fazem para você e sim como você reage... Posso ajudar de algum jeito? – Findou a conversa. Parecia fácil, mas ela cresceu apanhando dos ex-namorados da mãe.

Algum Q de sabedoria ela tinha.

VESTIDO

SAPATOS

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anelANEL OURO BRANCO




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Mensagem  Sofia Ortega Sáb 23 maio 2020, 13:20

Sofia observava o ambiente mudando conforme Sarah dirigia, e ouvia cada frase dela com atenção, a cabeça e a mente dela costumavam sempre estar no mesmo lugar, dificilmente ela seria do tipo de pessoa que se distrai com lembranças, muito menos as ruins, não fez toda aquela terapia a partir dos quinze anos, para ficar paranoica de um momento para outro.

- Eu não ia conseguir me acostumar com isso... – Achava engraçado o modo como Sarah tratava os fotógrafos porque elas foram seguidas da saída do Campus – já que ninguém sem autorização entrava lá – até a Mansão da família de Charlie.

- Até continuo fazendo alguns trabalhos de fotografia, mas você é mesmo perseguida, garota. Teve alguém que começou e ainda está contigo? Digo no sentido de permanecer te ajudando com as coisas... – Porque geralmente tem alguém que aconselha, direciona, cuida e guia de você neste tipo de carreira. Ela perguntava com quem se mostra curiosa mesmo, aquela informação não poderia usar para nada, convenhamos, era inofensivo.

Sofia trataria de não questionar nada de vida que fosse pessoal demais sobre Sarah, considerava falta de educação, ainda mais sabendo que a garota seguia a trilha do sucesso, deve ter gente demais querendo saber das particularidades da Sra. Frost.

- No meu caso era minha tia adotiva. Desde que me conheço correndo pelos corredores da casa dos Ortega lembro dela me orientando em tudo. – Era uma lembrança dúbia, boa e ruim ao mesmo tempo, boa porque alguém cuidava muito bem dela, não tinha mais que ouvir o antigo tio de verdade gritando com tia Úrsula – que Deus a tenha – e ruim porque era proibida de fazer certas coisas que crianças não entendem que não podem fazer, e isso causa acidentes e travessuras.

Perguntou aquilo e se voltou a responder as questões que a bela motorista ia lhe dizendo.

- É, pra ser forte hoje, já tive meus dias de fraqueza... – Foi uma fala um pouco melancólica.

- Mas, sim o curso é complicado! Vou precisar é da paciência de vocês com meus possíveis horários de entra e sai do quarto... – E riu um pouco, porque a vida seria, biblioteca, salas da Universidade, Fraternidade, biblioteca e assim por diante.

- Então você seguirá intercalando o estudo com a carreira, provavelmente vai acabar demorando um pouco mais para se formar, mas não vejo motivo de ter pressa. – E não tinham mesmo, por favor, a atual conta bancária de Frost já deveria dar para ela viver bem até o fim de seus vindouros dias.

E realizar sonhos, é algo benéfico, porque o dela contemplava praticar caridade em um futuro distante?  Não saberia dizer, ela não tem bola de cristal.

- A sua carreira exige dedicação, apenas vai precisar dividir a atenção um pouco, se precisar de ajuda para estudar, conta comigo. Minha massa cinzenta está a seu dispor Sra. Frost. – E riu no fim da frase, SEM MALDADE SARAH.

Elas chegavam, ambas saiam do carro, ela levava consigo a bolsa porque tinha os doces dentro.

- Mansão divina, nossa... – Estava impressionada sim, e Sarah falava de ouvir gritos em francês, Paige? E aparecia Lionel ainda dentro da sua limusine, oferecendo champanhe, e sim ela reconhecia seu estilo porque cresceu fazendo propaganda para marcas como aquela, até hoje ainda fazia.

- Aceito a bebida e devo perguntar se você faz consultoria de moda, porque caprichou! – Era um elogio verdadeiro, ela sabia admirar o que era bom e bonito, e sinceridade era parte da personalidade dela, apesar de ao contrário de Madison, Sofia media as palavras, filtrava-as bem.

- Sim, parece ser francês e pessoas alteradas... Barraco no primeiro dia? – Olhou de Sarah para Lionel e abriu um sorriso bonito, criaturinha de bom gosto, estava lindo mesmo.

- Desce daí, e vamos ver, Lionel o que está acontecendo, quero uma taça, e duvido que Sarah recuse... – Ela parecia animada, bolsa no ombro esquerdo, mão direita na cintura, e aquela carinha travessa, com um sorriso bonito.

Ela seguiria com eles na direção das vozes, caso eles começassem a caminhar.


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Mensagem  Charlie Andess Sáb 23 maio 2020, 13:45

Então é isto que define, o que a pessoa veste Louis? E precisa ser o melhor do melhor já feito no mundo, porque este vestido qualquer ser da classe media pode comprar? E isto é o que está te incomodando, algo não está perfeito no que você está vendo e julgando?
 
E você também já associa que aquele tipo de roupa agrada o Dylan, visto que eu me vestia diferente nas fotos da sala. Você simplesmente associa, julga, e tira as conclusões que quer, além de traçar o destino da situação como deseja.
 
É claro que você não me demonstra isto, tão pouco que tem intenção de destruir o meu relacionamento com Dylan. E muito menos imagino que você enjoe e descarte as pessoas depois de acha-las “bonitinhas”. È...tem razão, é a vida.
 
Mas logo estamos falando de confiança, e eu te faço aquela pergunta que a maioria das pessoas ficaria sem saber como responder, você me dá razão e eu arqueio a sobrancelha sabendo que a tenho e que aquela assunto se encerraria ali, mas você logo pontua um argumento que me faz tombar mais o rosto, e você sabe que aquele seu argumento me desarmou.
 
Não somente desarmou, ele criou uma ponte que eu sequer pensei em projeta-la, você a constrói bem a minha frente, diante dos meus olhos, e eu não tenho qualquer tipo de forma de quebra-la, ou motivo para impedi-la. Eu fico sem forças diante das suas palavras, Louis. E estranhamente não me sinto preocupada, e deveria.
 
E a ponte tanto está formada que você logo caminha por ela, se aproximando mais, sempre de um jeito educado, seguro. Eu suspiro fundo e você sabe que foi pelo que você falou, enquanto desvio os olhos ao longe.
 
Somente nomes, somente palavras.
 
Palavras ao vento, que eu poderia tirar do peito.
 
Poderia doer menos.
 
Ou mais.
 
Você muda o assunto falamos de Paige, e isto tudo me deixa mais aliviada, é como se você pudesse me pressionar e depois me dar alivio falando de outra coisa, e é como se eu precisasse ser tão pressionada quando aliviada.
 
Você logo fala sobre não dar valor a coisas fáceis, e explica o porque de Paige agir como age, defendendo a irmã de demonstrando todo amor e proteção que tem por ela, e como a minha postura é importante para  amadurecimento das ZBZs e como o Sr Moreau ficará feliz em saber de tudo isto.
 
Novamente eu desvio o olhar, porque de algum modo toda aquela aprovação e admiração pela “presidente” parecia me incomodar.
 
Eu não mereço?
 
Você fala do vinho, e eu deixo claro que não bebo, chego até a me exaltar um pouco quando o assunto é este. Você fala sobre chocolates, e eu consinto em positivo.
 
Melhor.
 
Mas chocolates não afastam o peso, que fica exposto em meu rosto mais tempo do que eu gostaria.
 
Mas eu não sou como você ou Paige, ou qualquer pessoa que consiga driblar as emoções, ou brincar com as mesmas, ou controla-las, é tudo transparente, mas oculto na medida que preciso.
 
E preciso muito.
 
Mal noto que você se destinou a olhar meu decote, quem faria isto enquanto o mundo parece pesar sobre meus ombros, que tipo de pessoa faria isto, Louis?
 
Você então fala sobre conversar, sobre nada dar errado na festa, sobre não falar de intimidades, coisas que falam eu ir mais devagar.
 
A tensão ir embora.
 
E eu ergo os olhos a você e te olho ouvindo tudo, absorvendo tudo. Como se realmente aquela realidade que você traça fosse possível, como se aquela ponte fosse segura e ali eu pudesse “desacelerar”.
 
Finalmente eu consigo desviar o assunto e falar sobre o futuro, sobre a carreira, sobre a Duncan, escuto em silencio suas pretensões, sobre fazer algo novo ou se tornar juiz. Que está dividido e que esperava que o curso o ajude a se definir.
 
- Estranho, pensei que você já teria todo seu futuro desenhado, e neste ponto te julguei muito mal....
 
Respondo, sendo sincera como sempre sou, e de fato por todos os trejeitos, assim como você olhou as fotografias, eu olhei você Louis, e jamais imaginei que ainda não saberia se quer ser juiz ou julgado, visto que todos que tentam algo novo são severamente julgados pelo mundo. Era estranho alguém que parecia tão calmo, e seguro de tudo, não saber o que vai ser quando crescer, entende Louis?
 
E então você fala sobre o curso, e o que pretendia para o futuro.
 
Sobreviver.
 
Não consigo responder assim, seria terrível, seria digno de pena, ou de jogar um peso e uma responsabilidade em seus ombros.
 
Seria no mínimo, ridículo.
 
- Estudo medicina, faço estágio no HU, não residência, ainda não cheguei lá, eu carrego cafezinhos para os verdadeiros heróis, digamos assim....
 
Dou de ombros, não era nada importante, mas era um começo.
 
-Sobre o futuro...
 
Abaixo de leve o rosto, e olho a agua da piscina, como se pudesse ver a “ponte” reluzida ali, e chego quase a sorrir.
 
Mas é de nervoso.
 
E finalmente eu ergo o rosto, e os olhos que tanto evitavam contato finalmente te focam.
 
Mas não de um jeito sério, Louis.
 
É um jeito diferentes, um jeito que podia atravessar sua alma e rouba-la se assim quisesse.
 
Um jeito até assustador.
 
E verdadeiro.
 
Como poucos são.
 
- E se eu te disse que não tenho um, que sou uma pessoa horrível, que faz coisas horríveis....
 
Os olhos chegam a reluzir em um brilho de pureza mórbida, e Charlie morde o lábio inferior com força, tendo a certeza absoluta que não deveria ter falado isto.
 
E quando o ar já falta para ela, que ela ouve a voz de Glen.
 
O rapaz todo sem jeito, faz o equilíbrio mental de Charlie voltar.
 
E os olhos de imediato quebram o contato com Louis e se voltam a Glenn.
 
Sérios, serenos.
 
Como se ela simplesmente tivesse pulado a ponte e seguido outra direção.
 
- Olá Glenn, eu sou a Charlie....
 
A voz sai meio rouca, estranha, como quem ainda está se equilibrando no “caminho novo” ou o “antigo caminho”.
 
Charlie mal parece ouvir o que você fala, você fala da casa, dela estar bonita.
 
- Obrigada...
 
Ela responde de imediato, como um robô. Você fala do vinho, e ela consente em positivo.
 
- Claro, o Louis quem trouxe, não sei se vocês já se conhecem, Ambos são calouros da Omega.
 
Pronto, pés firmes.
 
Até o celular tocar, ela iria ignorar, se não visse a foto de Riley ao visor.
 
- Um momento. Com licença.
 
Ela diz apanhando o aparelho e virando de costas aos rapazes.
 
- O que? Onde Riley?....
 
Agora sim, a voz de Charlie denota preocupação.
 
Não era a melancolia da ligação anterior, Louis.
 
Era uma urgência única, ela desligava o celular, e ia colocar ele no bolso, mas ele caia ao chão, ela mal ligava.
 
- Eu preciso ir lá fora....
 
Ela dizia com palavras meio desconexas, e sem qualquer ressalva ela simplesmente saia correndo na direção dos portões, enquanto muitos Omegas e ZBZs já chegavam falavam com a presidente, mas ela só abria caminho por eles, dizendo, com licença, já volto, desculpa.
 
Qualquer coisa que vinha na mente para tira-los da frente dela.
 
Viu Louis....
 
Roupas assim ajudam a correr, tênis não dão impacto.
 
Será que é por isto que Charlie usa estas roupas? Não se sabe em que momento vai ter que sair correndo como uma louca?

(to considerando Lionel, Sara e Sofia perto da porta, perto do carro da Paige, por isto a Charlie não passou com eles quando saiu correndo da festa)
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Mensagem  Duxhill University Sáb 23 maio 2020, 13:59

Onde Riley estava sempre tinha burburinho, Madd. Se acostume com isto.
 
Riley era uma pessoa simpática, uma menina iluminada se não fosse a aura escura que a acompanhava, quem te viu e quem te ve Ri.
 
A conversa fluiu bem, tão bem que Riley acabou parando o carro e sendo sincera com você, de algum modo ela tentava te proteger, do jeito que conseguia e podia no momento, talvez por isto a fala fosse tão aberta, ela não tinha forças para encontrar melhores palavras, ou simplesmente agir com a perfeição de Charlie.
 
Ela não era uma muralha e nem queria ser, ela reprovava aquilo, reprovava tudo que estava acontecendo e como todos vinham lidando com aquilo.
 
E aquilo doía tanto que chegava a se materializar em todo o brilho que ela pedia dia a dia.
 
Como se definhasse, morresse lentamente, afundando no estágio, nos pensamentos, nas lembranças.
 
E no arrependimento.
 
E então Madd começava a falar, sobre não se importar em chegar tarde, tirava o cinto, e mostrava que não iria a lugar nenhuma após Riley ter lhe confidenciado aquilo.
 
E isto era péssimo, porque era exatamente o que Riley tentava evitar.
 
Mas ela não era mestre de fingir coisas, ou encenar.
 
Era uma garota, 20 anos, a vida toda pela frente, não sabia de nada.
 
Logo Madd falava sobre conversar sobre outras coisa, sabendo que Riley jamais contaria a ela o que estava acontecendo, e Riley sorriu de leve, no final a caloura que estava ajudando ela, que bela veterana você é Ri.
 
Ela logo falava sobre Paige que Riley não sabia quem era, provavelmente uma amiga, mas ela riu de leve do que Madd disse.
 
E logo Madd falava sobre machucarem ela, e sobre como você reage.
 
E oferecia ajuda.
 
Riley desviou um pouco os olhos, olhando as próprias mãos aos volantes, e se perguntando porque ainda não ligou o carro e sumiu dali.
 
Mas é o destino sabe, ele chama.
 
E outra coisa também chama.
 
Eu preciso tanto estar aqui, Madd..
 
Mas eu também não deveria.
 
Eu aperto as mãos ao volante e chego a fechar os olhos.
 
- Só fica longe de encrenca...
 
Ela dizia enquanto abria os olhos e encarava a rua, ela já ia falar para Madd ir curtir a festa, que ela iria para casa dormir um pouco porque tinha plantão amanhã, qualquer desculpa para sumir dali e não envolver Madd naquela loucura toda.
 
Mas.
 
Sabe.
 
O destino.
 
Eu digo, é sempre ele.
 
Ela logo via alguns vultos perto da estrada, onde estava um Bugatti parado, eles pareciam conversar.
 
- O que é isto....
 
Riley dizia a si mesma, enquanto já abria a porta e descia do carro, olhava uma vez para Madd, checar se ela ficaria bem ali no carro ou se viria junto.
 
Não tinha condições para limitar a menina, e faria de tudo para não soar louca.
 
Afinal a vida continua enquanto você enlouquece.
 
Logo ela caminhava até o grupo, vendo se tratar de calouros, nunca tinha visto eles, e como estavam voltados para a beirada da estrada, que dava em uma floresta.
 
Riley encarou o grupo , ouviu quando a morena chamou o nome de Paige, o mesmo nome que Madd tinha dito.
 
- O que está acontecendo?...
 
Riley dizia, enquanto os olhos encaravam o carro, encaravam o grupo, e encaravam a floresta.
 
Dava para ver marcas na beirada da floresta, a grama batida, como se tivesse sido alguém arrastado.
 
Riley nem pensou, nem se apresentou, nem explicou.
 
Como sempre, vou soar louca.
 
Apanhou o celular e já colocou a chamada.
 
- Tem calouro aqui na estrada...
 
Não é como se ela dissesse que tem gente morta, que alguém sofreu acidente, mas soava como.
 
Era um maldito código?.
 
Riley encarou o grupo alguns instantes, e deixando os sapatos na rua mesmo ela logo caminhou na direção da floresta, entrando na direção das marcas.
 
E se alguém seguir ela, ai sim ela vai dar um grito.
 
- NÃO ME SIGAM!
 
Viu?
 
Eu tento não ser louca.
 
Mas o destino.
 
Ai esta merda.
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Mensagem  Paige Moreau Sáb 23 maio 2020, 14:19

Eu não sou falsa Sr Mocotó! Eu só sou uma pessoa que vai além da sua limitada compreensão!
 
Se eu sorri? Claro...foi engraçado te ver estatelado lá na grama, se contorcendo por uma portada.
 
Mas foi só isto, a portada não foi de proposito o sorriso sim, mas eu fui muito educada em esconder e te estender a mão.
 
E eu não SOU LOUCA.
 
Você quem e louco que anda sozinho, a pé no meio da estrada a noite e não quer levar portada!
 
A CULPA é sua Sr Mocotó, sinto muito, aceite, convive com ela, que logo passa.
 
E eu também não tenho culpa de ser bonita, sério. É genética, é natural, eu não fiz estas pernas, eu só coloquei um salto agulha embaixo delas para emoldura-las em um sonho para um caipira como você. E eu não acredito que você olhou meus seios, seu cafajeste, cachorro, eu não me engano, você é gigolo. Disque-Rural, me poupe, sabia que aquela cartãozinho era mais, assim que você consegue emprego? Eu ao menos tentei a biblioteca.
 
Você me derruba feito o ogro que é, o cavalo, o burro, o jegue empacado! Só de sentir suas mãos calejadas eu já tenho vontade de puxar a mão, e se eu soubesse que ia me derrubar, tinha cravado as unhas na sua mão, mas estes pedregulhos que você chama de calos iam provavelmente quebrar minhas delicadas unhas, e sabe quanto tempo leva para crescer? Não o mesmo tempo que você troca suas ferraduras! E claro eu caiu estabanada, eu caiu torta, caiu em câmera lenta na sua visão deturpada, eu podia até ter torcido o pé, ter me matado com este salto.
 
Seu assassino!
 
Mas caiu, e ainda sobre você, com o braço indo até o ar, tentando ganhar o equilíbrio que o corpo perdeu, e ainda caiu sobre você, nem deu tempo de sentir os músculos, não que eu quisesse, pensei ou cogitei, talvez mais tarde, em um pesadelo, lembrando desta cena. Você gira o corpo e fica sobre mim. E finalmente você consegue, o salto cai, a pose cai, os cabelos estão tomados de grama, o rosto tem a expressão de surpresa.
 
Deveria ser medo, meu cérebro deu algum defeito neste momento.
 
Eu deveria estar com medo e clamar por socorro e chamar o FBI para tirar esta criatura de cima de mim.
 
Mas eu fico surpresa, com os braços e mãos pressionados por seu corpo, a mão ainda segurando a sua, aquela proximidade que me mostra aquele perfume barato, que é estranho porque mistura com seu cheiro.
 
E e horrível, HORRIVEL, como meu jeito Nathaniel.
 
Sua mula empacada com cartão de visita gigolo!
 
Você fala.
 
Eu nem escutei.
 
Você tá grunhindo. Feito um homem das cavernas, eu não ouvi, olhei para seus lábios, devia estar tentando ler eles, não entendo linguagem aborígene.
 
E eu fico ali algum tempo, até me dar conta de tudo, e chego a sentir frio.
 
Tava quente antes.
 
MAS não por sua causa, por causa do INFERNO que estava se formando dentro de mim, seu moleque do Inferno!
 
Me levanto falando aquilo e você abre aquele seu sorriso da roça, me deixando ainda mais irritada, deixando claro que fez tudo de proposito e por pura vingança. Ainda mostra que está no pedestal agora que estou sem meus Loubotins.
 
Eu me irrito, falo francês, te xingo em frances, e você manda eu até sair do seu país.
 
- QUE PAÍS? A ROÇA DOS BENNETS?
 
E la se vai o primeiro sapato, bem no peito, e deve doer, porque Loubotin sempre capricha no material. Você se abaixa para pegar o sapato, e fala da minha mãe, ai que vai o outro sapato e miro bem na cabeça.
 
Eu até comemoraria que acertei se não estivesse com tanta raiva. Mas como um espelho a raiva reflete em você, vejo você apanhando meus sapatos, e vindo em minha direção, com aquela sombra que me cobre.
 
E eu penso em pedir os sapatos de volta e mandar você manobrar meu carro.
 
Te juro que pensei isto agora, falaria isto e depois o que?
 
Sairia correndo.
 
Olha como ele ta bravo.
 
DANE-SE.
MERECE.
 
Meurs ta peste!!!
 
E ainda me chama de princesinha e fala que vou comer os sapatos.
 
- Olha aqui Nat.....
 
Quando ergo o dedo ao ar, sem medo da morte, do caipira ou de cair na ribanceira para completar a noite.
 
Eu já ia era perder a compostura e dar na sua cara, Nate.
 
Mas você simplesmente consegue ver em segundos, um saco preto ser colado a minha cabeça, e logo eu simplesmente sou puxada da sua frente, como se fosse sugada pela escuridão da noite, visto que está um breu na direção da floresta.
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Mensagem  Duxhill University Sáb 23 maio 2020, 14:24

Você nem tem tempo de pensar, Nate.
 
Logo tudo fica escuro para você também, e você é arrastado provavelmente floresta adentro, claro que precisa de muita força para conseguir.
 
Mas você é um só, vai dar trabalho, mas vai arrastado.
 
E claro que quando colocam o saco, cobrem a boca de vocês pressionando o mesmo a boca, o que impede que vocês gritem, ou surtem.
 
Ainda mais.
 
Que já estavam.

(antes ne)

O destino crianças.

é categorico.

ele acerta o relogio e o time é perfeito, vocês chegam Nate e Paige ja se foram, só estão as marcas na grama, e todos podem ter a mesma conclusão de Riley.

agora atitude? A Morena não parece disposta a aceitar companhia.
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